Ópera “2030 – A Nova Ordem” sobe ao palco do CCVF na noite deste sábado
“2030 - A Nova Ordem” é a quarta e última ópera apresentada no âmbito da quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães, organizado pela Associação Artística Vimaranense (ASMAV). Um espetáculo para assistir na noite deste sábado, 14 de dezembro, pelas 21h30, no Centro Cultural Vila Flor.
Uma obra de arte que nos transporta para 2029. A contestação e o caos tomam conta das ruas. O partido “Populismo Popularíssimo Popular” no poder, decide anunciar uma nova variante da Tuberculose das Tartarugas e decreta o Estado de Emergência e o confinamento geral. A televisão do Estado divulga imagens, geradas por IA, com o líder da oposição numa rave com centenas de pessoas. O Governo demite-se e provoca eleições, que ganha com 88% dos votos e vem aí uma Nova Constituição. É o resumo da ópera, da autoria de Jorge Salgueiro.
Francisco Teixeira, diretor artístico da ASMAV, diz que “podemos esperar uma coisa completamente inovadora, uma ópera distópica, ou seja, que nos dá a conhecer a possibilidade do pior dos mundos possíveis”. Por regra, as obras de arte, e as óperas em particular, têm “uma dimensão edificatória e, na verdade, os trabalhos distópicos também têm, querem mostrar que o mundo pode ser melhor, mas esta ópera mostra como o mundo pode ser pior e como são perigosos os momentos que vivemos”, antecipa Francisco Teixeira.
A mensagem do espetáculo do dia 14, mostra que “se não defendermos os valores da democracia, da liberdade, da racionalidade, da ciência, da convivência pública, da decência, podemos cair numa sociedade em que os indecentes chegam ao poder, construindo uma Constituição antidemocrática, continua o diretor artístico da ASMAV.
O “2030 – A Nova Ordem” surge para passar a mensagem à sociedade atual, e fazê-lo através da música é um desafio com um nível máximo de exigência. “O objetivo é que a obra seja simultaneamente interessante, apelativa do ponto de vista estético, com a qualidade musical de Jorge Salgueiro, mostrando que vivemos num mundo perigoso”. “Vivemos num mundo em que as pessoas ao recusarem a exigência e o cuidado, caem na indecência. Este é um tempo exigente e tínhamos que ter uma boa obra de arte, e não um circo”, diz ainda Francisco Teixeira.
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