Oposição pede melhoria na acessibilidade e mobilidade para a zona sul de Guimarães

Preocupado com a "mobilidade e acessibilidade" entre a cidade e as vilas vimaranenses, Ricardo Araújo, vereador da coligação "Juntos por Guimarães" pede melhor ligação até à zona sul do concelho, mais especificamente até Lordelo.

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O social-democrata exige uma “requalificação profunda” na EN 105, uma estrada que o vereador considera estar “congestionada há vários anos e precisa de trabalhos para facilitar a circulação automóvel, importante para garantir a coesão do território.”

Nesses trabalhos de requalificação da estrada, Ricardo Araújo pede a criação de “zonas específicas de entrada e saída, alargamento das faixas de rodagem onde isso é possível e paragens para autocarros.”

O tribuno também considera necessário a criação de um canal dedicado, por BRT, para a zona norte (Caldas das Taipas), mas também para sul (Lordelo). Ricardo Araújo apresentou esta proposta justificando que a “dificuldade de circulação é uma oportunidade para fortalecer a alternativa do transporte público”.

Para a promoção desse tranpsorte, o vereador eleito pela coligação “Juntos por Guimarães” ainda colocou em cima da mesa outra solução, que passa pela utilização da via férrea existente para promover a circulação entre a cidade e a zona sul: “Cerca de 20% da via ferroviária é utilizada. Há a possibilidade de oferecer um serviço vocacionado para o transporte intraconcelhio ao requalificar estações e apeadeiros.”

Oposição quer duplicação da via férrea entre Guimarães e Porto

No final da reunião, Ricardo Araújo ainda pediu a duplicação da via férrea entre Guimarães e Porto, o que permite uma “boa e rápida acessibilidade à estação de alta velocidade no Porto.

Para o social-democrata, é um “erro” Guimarães estar “dependente da ligação a Braga para se ligar à alta velocidade. Não faz sentido ir para Braga – norte – para depois ir para Lisboa – sul. Essa ligação a norte por BRT para norte é importante para tratar de problemas intraconcelhios”, finalizou.

O presidente da câmara municipal de Guimarães defende a duplicação da via férrea mas adianta que os estudos apontam que a prioridade para a ligação à linha de alta velocidade será feita para a Braga.

O edil afirma que Guimarães “já tem” ligação ferroviária ao Porto, lembrando que é feita pela estação da cidade berço à de Campanhã. Todavia, o autarca considera que esta ligação “não é eficaz.”

Apesar disso, o presidente do município realça que é preciso “abrir novos horizontes para a mobilidade”, ao relembrar o quadrilátero urbano: “Se defendemos o quadrilátero urbano e a ligação aos concelhos vizinhos, temos de trabalhar a ligação entre esses territórios. temos financiamento para isso e estamos trabalhar num novo sistema de metro bus ou metro ligeiro de superfície”, acrescenta.

Depois da ligação entre a cidade e zona norte do concelho numa primeira fase, o autarca aponta que “continua em aberto” a criação de um “eixo principal de mobilidade de metro bus ou metro ligeiro de superfície entre Lordelo, Moreira de Cónegos, Nespereira, cidade, Ponte e Taipas.”

Um canal dedicado passando também pela zona sul teria de ser feito apenas após a resolução de problemas no entroncamento entre Nespereira e Santo Amaro, a criação de paragens de autocarros fora da estrada e também a criação do desnivelamento no Salgueiral, segundo o presidente.

Domingos Bragança também defende a ligação entre a cidade e Lordelo através de um “serviço intraurbano”. O município está a negociar com a Infraestruturas de Portugal e a Comboios de Portugal a cedência das estações e apeadeiros para a posse da câmara municipal de Guimarães. Segundo o edil, o financiamento seria feito pela IP.

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