OS CAMINHOS PARA OS NEGÓCIOS DO FUTURO FORAM DISCUTIDOS NO MITPENHA

Empresários trocaram impressões e o futuro dos negócios foi debatido ao longo da tarde desta quinta-feira.

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Empresários trocaram impressões e o futuro dos negócios foi debatido ao longo da tarde desta quinta-feira.

MitPenha recebeu a iniciativa do Bankinter e do Jornal de Negócios. ©Mais Guimarães

No átrio que antecipava a entrada para o local onde decorreu a sessão “Os Caminhos do Futuro: Negócio Internacional”, eram muitos os empresários que, ostentando uma pequena placa identificativa, iam trocando impressões sobre o mundo dos negócios. O encontro, que decorreu ao longo da tarde desta quinta-feira no MitPenha, contou com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias e do presidente da Câmara Municipal, Domingos Guimarães. O programa, promovido pelo Jornal de Negócios, contou com diversos painéis e oportunidades de networking.


Antes da sessão, tal como os restantes, João Sousa, da empresa Sousa Pratos, de Guimarães, aguardava o início da conversa. E esteve presente porque, apesar de esta ser uma empresa recente, procura “interagir nestes eventos”. “É uma empresa em crescimento e temos interesse de estar presentes. Temos aumentado as nossas vendas e o núcleo de clientes e estar neste evento é uma oportunidade para interagir com empresas inovadoras da zona do Vale do Ave”, explicou. A internacionalização das empresas é algo que acompanha “aquilo que são as exportações” e a abertura “a novos mercados”, referiu o vereador do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Guimarães. “Este evento faz todo o sentido. É importante ouvir experiências dos outros, perceber que mercados existem para conquistar ainda. O mercado global é enorme e não nos podemos concentrar apenas na Europa”, disse. Para o vereador, e a nível distrital, é importante existir “incubação de empresas”. “Se tivermos uma academia para a indústria que junte empresas e conhecimento, contaminamos positivamente e fazemos efeito multiplicador no ecossistema. Não é só ‘aquela’ empresa, mas o conjunto. O que eu defendo é que sejamos capazes de criar projetos em que coloquemos financeiros para projetos não de forma isolada, mas sistémica”, acrescentou.


E isso, na ótica de Domingos Bragança, que discursou na sessão, faz-se a pensar na comunidade. Porque apesar de ser necessário “formar mais e melhor, se possível” os jovens, é igualmente importante “não perder a mão de obra menos especializada”. Segundo o Edil, é “um desperdício” deixar os trabalhadores sem tanta formação “sem resposta” perante a transformação digital, deixando-os “dispensados no processo competitivo”. E ter ideias de negócio também não é algo que o presidente do município limite a idades: “Há sempre quem possa pegar, quem possa fazer coisas interessantes. O mundo da ciência e da tecnologia é excecional, os desafios são maiores e os empresários têm a capacidade de se situarem e de fazerem de um negócio, um sucesso.” Mas sempre num sentido comunitário: “Todos temos esse desígnio de fazer sempre melhor”, apontou. Para tal, na opinião de Ricardo Costa, existe uma “tripla hélice” que não pode ser descurada: “Unir a investigação, o tecido industrial e a governação. É um pouco unir a teoria à prática.” Porque hoje, disse o vereador, “temos de olhar para um casaco como muito mais do que uma peça de roupa” — é um elemento “comunicador”. E chegar ao futuro é possível aplicando “o muito conhecimento” existente na zona.

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