OS TÍTULOS E AS CAPAS QUE FIZERAM O ANO DE 2017

Eleições que reconfirmaram o PS na liderança do concelho, Moreirense a vencer a Taça da Liga, Vitória na final da Taça de Portugal e tudo o resto que aconteceu no concelho em 2017.

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Está completo mais um ano. Foi um ano animado pelas eleições autárquicas, pela conquista da Taça da Liga, pelo Moreirense, e da ida à final da Taça de Portugal, pelo Vitória. Mas também recordaremos os fogos fora de época, a começarem em abril e a continuarem até outubro. Nas boas e nas más notícias o Mais Guimarães marcou presença a informá-lo.Janeiro – Vitória vence pela primeira vez no Municipal de Braga e Moreirense vence a Taça da Liga

A primeira edição de 2017 fez capa com “quatro milhões para a rede viária municipal”. A autarquia prometia melhorar 30 arruamentos, em 16 freguesias. Sem novidade falava-se nesta edição, do dia 02 de janeiro, do aumento das rendas, dos passes e dos bilhetes dos TUG e do aumento da eletricidade no mercado regulado. Outra notícia importante, deste arranque de 2017, foi a internalização nos serviços municipais do Avepark, com a Câmara a assumir a dívida da sociedade gestora, que não cumpriu a lei das finanças de setor empresarial local. A 10 de janeiro, pouco tempo passado sobre o Natal, uma capa a lembrar-nos que vivemos num mundo ainda cheio de desigualdades. No bairro da Emboladoura, em Gondar: “Moradores desesperam – Infiltrações e animais em decomposição coabitam com pessoas no bairro social de Gondar”. A 24 de janeiro, o Vitória traz alegria à capa vencendo pela primeira vez no Municipal de Braga, e o futebol ajuda a acabar o mês em alta com o triunfo do Moreirense na Taça da Liga.

Fevereiro – A via acesso sai da esfera da Câmara e passa para a infraestruturas de Portugal

Na primeira capa do mês de fevereiro, Torcato Ribeiro dizia que “Guimarães precisa de uma oportunidade de mudar”. Ao longo do ano a Mais Guimarães acabaria por entrevistar todos os candidatos às autárquicas de outubro. O cenário político vimaranense viria realmente a mudar, mas não da forma que o ex-vereador da CDU previa nesta alturaA meio de fevereiro, na edição número 72, o governo anuncia 18,4 milhões de euros para a construção da via de acesso ao Avepark. A construção desta via deixava de estar sob a alçada municipal e passava para a Infraestruturas de Portugal, porém, não seria a última vez que se ouviria falar dela. “Guimarães é o quinto exportador do país”, assim dizia o título, em a caixa alta, a preto, na edição de 21 de fevereiro. O concelho acompanhava o país na retoma económica.

Março – Bombeiros Voluntários comemoram 140 anos

O mês de março arrancou com a notícia de que as aulas na Escola Hotel de Guimarães teriam início no ano letivo de 2018/2019 e que os cursos seriam frequentados por cerca de 500 alunos. Num registo mais triste a fotografia da capa retratava o primeiro grupo de 24 refugiados a chegar a Guimarães. Ao longo do ano haveriam de chegar e partir muitos mais e a cidade viria a ser reconhecida com exemplar no acolhimento a estas pessoas. Os Bombeiros Voluntários de Guimarães fizeram 140 anos e, naturalmente, tiveram direito a fotografia de capa. O mês terminou com Guimarães a desbravar caminho virgem na área social, com o lançamento do primeiro provedor do idoso a nível nacional, entretanto, outros municípios seguiram no mesmo sentido.Abril – Os fogos começam ainda na primavera

Os fogos não conhecem época e os bombeiros voltaram à capa do Mais Guimarães, a 11 de abril, mais cedo do que seria de esperar. Nesta altura não podíamos ainda prever a hecatombe que havia de cair sobre país. A cidade é cada vez mais um destino turístico: “Hoteis da cidade esgotam durante a quadra da Páscoa”. A Câmara anuncia alterações da toponímia da cidade, com a mudança do nome do Parque das Hortas para praça da República. Formalmente a alteração foi feita, no terreno as placas continuam a indicar o nome anterior e até hoje as pessoas continuam a referir-se ao local como antes. André Coelho Lima arrancou cedo com a campanha eleitoral e vem propor alterações em eixos rodoviários nos quatro pontos cardeais do conelho. Na edição do dia da revolução alguns vimaranenses contaram como foi que viveram o dia 25 de abril de 1974 na cidade.

Maio – Discussão do parque de Camões enche a Sociedade Martins Sarmento

Em maio os Bombeiros Voluntários da Taipas comemoraram 130 anos e inauguraram o seu museu. Os motores do rali de Portugal ligaram-se na cidade berço, com o Castelo de Guimarães em fundo. A Sociedade Martins Sarmento encheu-se no que começou por ser uma Assembleia Popular e acabou transformado numa sessão de esclarecimento sobre o parque de estacionamento do quarteirão de Camões/Caldeiroa. Esta acabaria por ser um dos temas mais polémicos do ano. Na última edição de maio não demos a notícia que todos queríamos dar. O Vitória perdeu a Taça de Portugal (2-1) para o Benfica, mas provou antes, durante e depois que tem a melhor massa de adeptos do país. Foram 230 autocarros, para transportar o equivalente a 10% da população da cidade, no que foi uma autêntica invasão a Lisboa.

Junho – Nó de Silvares o túnel da polémica

Em junho ficamos a saber que Guimarães voltaria a ter um Ladies Open em ténis e que o GRUFC subia à primeira divisão. Uma investigação do Mais Guimarães permitiu saber que um arquiteto da Câmara tinha intervindo no processo da Ecoibéria, o técnico viria a ser alvo de um processo na sequência do qual foi suspenso por 180 dias. Em junho arrancaram também os protestos dos enfermeiros especialistas, que ganharam contornos especiais em Guimarães, por o Hospital da cidade ser o único do país a levantar processos disciplinares aos profissionais. Um dos episódios da campanha autárquica que vale a pena recordar é a colocação por parte da coligação de um outdoor a propor a construção de um viaduto sobre a rotunda de Silvares, com o PS a colocar outro outdoor, em resposta, afirmando que o projeto já havia sido garantido pelo Governo. Na altura o projeto defendido pelos socialistas preconizava um túnel e na capa do Mais Guimarães lia-se “por cima ou por baixo”. A dúvida subsiste até hoje, apesar de ganhar força a ideia de que o desnivelamento acabará por ser feito através de um viaduto.

Agosto – Arquiteto ligado às grandes obras da cidade é apresentado como próximo vereador do urbanismo

A 18 de julho ficou-se a saber, em primeira mão no Mais Guimarães, que Amadeu Portilhe e José Bastos não fariam parte das listas do Partido Socialista às autárquicas. Na edição seguinte soube-se que Seara de Sá, arquiteto ligado ao gabinete Pitágoras, responsável por algumas das grandes obras na cidade e pelo estudo sobre o estacionamento na cidade, seria o próximo vereador com responsabilidades no urbanismo.

Em mês de férias, boas notícias para a Câmara de Guimarães, o Anuário Financeiro dos Municípios coloca o concelho no top 10 do desempenho financeiro. Na edição em que saiu a entrevista do candidato do Bloco de Esquerda, Wladimir Brito, a foto grande da capa foi inevitavelmente para as Gulaterianas. A meio de agosto o provedor do idoso fez um balanço dos primeiros quatro meses no cargo: “por cada 100 jovens já há 111 idosos”, mas para José Lopes o grande problema “é a solidão”. Terminamos a mês de agosto a sabendo que há fantasmas nos cadernos eleitorais. A discrepância entre o número de residentes e o número de eleitores torna evidente a desatualização dos cadernos. Terminamos o mês de agosto com a centésima edição do Mais Guimarães e foi a vez de Domingos Bragança falar em entrevista.

Setembro – Regressa a campanha eleitoral

Em setembro anunciava-se um excelente ano vinícola, que em boa parte se veio a verificar. Na edição de 20 de setembro – a primeira a sair à quarta-feira –  os quatro candidatos repartiram a fotografia de capa. A mesma série de perguntas colocadas aos quatro candidatos, por forma a permitir aos leitores perceberem o que é distinguia, no essencial, as diversas propostas.Outubro – Eleições confirmam Domingos Bragança para mais quatro anos

A 04 de outubro Domingos Bragança “Vence e convence” e, por isso, enche a capa do Mais Guimarães. As eleições ditam que o PS continue a governar os destinos do concelho e que PSD e CDS fiquem sozinhos na oposição. Pela primeira vez a CDU não teria um vereador no executivo camarário. Com o verão já ultrapassado, mas com as temperaturas a continuarem muito altas e a chuva a tardar, em outubro os fogos continuavam a fazer notícia. O ICOMOS, um instituto ligado à UNESCO, dedicado a promover a conservação, proteção, uso e valorização de monumentos, centros urbanos e sítios, dá parecer negativo à construção do parque de estacionamento de Camões. Ainda antes do mês terminar haveria de ser notícia o início das obras do referido parque de estacionamento.

Novembro – Continuam as descargas poluentes no rio Ave

Descargas poluentes no rio Ave é uma notícia repetida que volta à capa no início de novembro. O desporto volta a trazer alegrias ao concelho com a dupla vitória dos filhos da cidade, João Sousa e Francisca Jorge, no campeonato nacional de ténis. Na época que começa o futebol não parece trazer tantas alegrias ao concelho, no Moreirense Sérgio Vieira substitui Manuel Machado, na sequência dos maus resultados e o Vitória ainda não tinha conseguido dois triunfos consecutivos. A 22 de novembro os proprietários de imóveis no centro histórico ficaram a saber não iriam pagar IMI, pelo menos nos próximos cinco anos, com a possibilidade de a isenção se renovar por outro anto tempo. O penúltimo mês do ano fecha com a inevitável capa das Nicolinas.

Dezembro – Luís Soares é o novo nome na liderança do PS

O último mês do ano começa com uma entrevista da vereadora Paula Oliveira a fazer um retrato da situação social do concelho. O Partido Socialista mexe e anuncia-se a candidatura do deputado à Assembleia da República e presidente da Junta de Caldelas, Luís Soares, à presidência da concelhia do partido. Ainda se anunciou uma lista concorrente liderada por Armindo Costa e Silva, mas viria a haver um acordo para uma lista única liderada por Luís .

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