Partido Socialista defendeu economia com conhecimento num encontro em Guimarães

A campanha da candidatura do Partido Socialista no distrito de Braga às Eleições Legislativas de 10 de março e a Federação de Braga do PS promoveram, na noite de sexta-feira, dia 16, o Fórum “Economia e Conhecimento”, na Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães.

© Partido Socialista

José Luís Carneiro, o cabeça de lista do Partido Socialista pelo distrito de Braga defendeu, no encontro, uma “economia sofisticada, diversificada e complexa para produzir com maior valor acrescentado, pagar melhores salários e gerar as receitas necessárias para financiar um Estado Social avançado em Fórum “Economia e Conhecimento”, em Guimarães.

Para o debate em Guimarães, moderado por José Luís Carneiro, foram convidados António Costa e Silva, especialista em Assuntos Económicos, Filipe Santos Costa, especialista em Economia Internacional, e Domingos Bragança, presidente do Município de Guimarães.

António Costa e Silva defendeu, perante o auditório, que “Nós não temos nada que nos envergonhe, nós estamos a trabalhar para o país andar para a frente. Devemos reconhecer os nossos erros quando as críticas são justas, corrigir, seguir investindo nas relações e interações com as empresas, com as autarquias, com as instituições, e persistir neste caminho de transformação do país”.

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As mudanças graduais, para António Costa e Silva, “não são visíveis, não chegam às primeiras páginas dos jornais, mas são elas o alicerce da transformação dos países, das economias e das sociedades. Fizemos uma grande aposta, o maior investimento de sempre, na transformação digital dos setores do comércio e serviços, criando bairros digitais. Este investimento combinado com o feito nos outros setores de atividade, do tecido produtivo do país, prognosticam, em termos de futuro, um desenvolvimento maior da economia nacional, com maior capacidade de competir nos mercados internacionais, sempre associada à inovação e disseminação de conhecimento que alavancam o crescimento económico do país”, disse.

José Luís Carneiro acrescentou que “Portugal foi o país, entre os 27, com o terceiro maior crescimento económico da EU e o salário médio cresceu 6,6% ultrapassando a fasquia dos 1500€. Estamos orgulhosos do caminho percorrido, mas temos um plano de ação para Portugal para continuarmos a fazer crescer a nossa economia e o nosso país”.

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Filipe Santos Costa, abordando a Economia Internacional, referiu que o partido trabalhou “para ter um Estado que ajuda a empresa a lançar-se, a ideia é capacitá-la, qualificá-la, a dar o salto para a internacionalização. É esse o programa de internacionalização que queremos, que seguimos e é esse programa que gostaríamos de ter a oportunidade de aperfeiçoar”.

Sobre a atividade económica no distrito, disse ser “dos mais relevantes em termos de tecido socio-produtivo do nosso país e é, por isso, muito importante falar aqui sobre economia, internacionalização da economia, como queremos que a nossa economia cresça no todo nacional, e também no distrito de Braga, baseada numa cada vez maior intensidade de capital, tecnológica, que faça com que a produtividade aumente para que os portugueses sejam melhor remunerados”.

Domingos Bragança defendeu que “Devemos ter paixão pelo conhecimento, pelo conhecimento que deve ser transferido para a sociedade, para as empresas, um conhecimento gerado nas nossas universidades, politécnicos, centros de saber e competências, e fazer com que os nossos clusters têxtil e de calçado se transformem essencialmente em empresas de base técnica”.

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O cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga, e moderador do encontro explicou, relativamente ao plano eleitoral do partido, que “A política fiscal é instrumental à política económica e esta deve estar associada aos setores onde o Estado quer investir, quer apostar, para criar capacidade de competitividade quer às empresas, quer ao conjunto. Queremos acelerar e aprofundar a alteração do perfil de especialização da nossa economia”.

Referiu também que, “de forma intensa e persistente”, o país tem de investir na educação, na produção de conhecimento, na transferência do conhecimento para as empresas e na inovação nas nossas empresas. “As empresas privadas devem investir onde melhor entenderem, mas o Estado tem de fazer escolhas quanto aos setores e tecnologias a apoiar”, terminou.

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