Pelos caminhos de Portugal

Por Eliseu Sampaio.

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Por Eliseu Sampaio. Chegaram as tão desejadas férias grandes, aquelas férias pelas quais ansiamos ano após ano e que nos permitem parar, relaxar e desfrutar da companhia da família, como em nenhum outro período do ano. Inevitavelmente, estas férias de verão têm um sabor bem diferente. Estamos ainda em pandemia, e as máscaras, o gel, e o distanciamento social fazem parte da bagagem e das nossas preocupações.

Habituados a comprar destinos paradisíacos, viagens para qualquer parte do mundo, desta vez vemo-nos forçados a descobrir o paraíso cá dentro, a redescobrir um Portugal eclético, cheio de mistérios, e muito especial. De Bragança a Faro há muito para descobrir.

Somos sempre suspeitos quando falamos do Minho, mas esta região é lindíssima e a sua gastronomia divinal. Aliamos a isto uma característica singular: a simpatia das nossas gentes. Temos um parque natural brutal com cascatas magníficas e paisagens de cortar a respiração. Por falar em paisagens, é recomendável uma viagem a Bragança, com passagens pelo Azibo e a sua praia fluvial, mesmo ao lado, encontramos os caretos de Podence, agora Património Imaterial da Humanidade, e viajamos por Foz Côa, para observar as suas milenares gravuras. O Porto encerra ainda vários encantos e está agora mais disponível para nos receber, com a ausência de estrangeiros. A subida ao Alto Douro Vinhateiro aos milhões de socalcos, leva-nos a imagens únicas no mundo. Continuamos a nossa descida pelo país para nos deliciarmos com os ovos-moles em Aveiro, para subirmos à serra da Estrela ou banhar-nos no Mondego, o rio que banha a cidade dos estudantes e onde está sepultado no nosso primeiro Rei. A Nazaré, a bela Nazaré e o seu peixe estarão sempre lá para nós. Lisboa fica já ali ao pé, com o seu Fado e a imponência de uma capital do Império que este país já foi e cujas muitas jóias ainda podemos achar por ali.

Temos a Arrábida e Tróia, Porto Covo, Mil Fontes e Zambujeira do Mar, uma Costa Vicentina que vale sempre a pena visitar. Chegamos a Sagres e entramos no ALLGARVE, agora nosso, de novo nosso. O Algarve a meio gás será um lugar mais agradável para se estar. No regresso, pelo interior, mil e uma maravilhas mais havemos ainda de encontrar, porque este Portugal é mesmo especial. E vale a pena dele desfrutar.

Boas férias!

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