Penha: Naturalmente, o farol de Guimarães

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesNós, os vimaranenses, habituamo-nos a olhar ao alto. A ver em cada amanhecer o sol surgir por trás de montanha da Penha. A cada dia, por ali contemplarmos os primeiros sinais de renovação.

Não espanta, portanto, que em lugar tão fascinante, os vimaranenses quisessem edificar um espaço de paz, de fé, de alegria e contemplação.

No Monte de Santa Catarina, entre os rochedos graníticos e a aridez, criaram-se condições para que a vegetação vingasse. Ali, construiu-se, e foi inaugurado em 1947, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, um Santuário, a quase 600 metros de altitude. O Santuário da Penha é um projeto do conhecido arquiteto Marques da Silva. A obra, projetada em 1930 e concluída com muito esforço 17 anos depois, há 75 anos, é um lugar de peregrinação e de encontro dos vimaranenses e dos habitantes desta região, sobretudo de entre Douro e Minho. No último domingo foram cerca de 50 mil os que por lá passaram, na 129ª Peregrinação Anual.

De perto e de longe, ao longo das décadas, começaram a chegar pessoas, cada vez mais, e aos poucos a Penha foi ganhando importância regional, como lugar de culto, de fé, mas também de contacto com a natureza.

A natureza que ali se revela e é protegida por homens e mulheres que diariamente se dedicam à sua preservação. Merecem o nosso reconhecimento. À Irmandade da Penha, um obrigado por cuidarem tão bem da nossa montanha, um tesouro maior que os vimaranenses colocam ao peito, com muito orgulho.

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