Plano e Orçamento do município para 2022, de 107,2 ME, aprovado com voto contra da oposição
O Plano de Atividades e Orçamento do município de Guimarães, foi aprovado pela maioria socialista nesta quinta-feira, na reunião do executivo municipal. O Orçamento municipal para 2022 fixa-se nos 107,2 milhões de euros.
O Plano de Atividades e Orçamento do município de Guimarães, foi aprovado pela maioria socialista nesta quinta-feira, na reunião do executivo municipal. O Orçamento municipal para 2022 fixa-se nos 107,2 milhões de euros.
A proposta mereceu o voto contra dos vereadores da oposição, eleitos pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS).
Bruno Fernandes justificou o voto contra com dois pressupostos: Primeiro, disse o vereador “não é o nosso programa, não é a nossa estratégia, e espelha um caminho que nós consideramos que não é o melhor caminho para Guimarães, argumentando que o programa da coligação continha “mais ambição” projetava “Guimarães a 10 anos” e não era um “mero plano de gestão corrente”; Por outro lado, acrescentou, o voto contra “é também uma censura a uma prática que está enraizada nesta maioria que é o adiar sucessivamente projetos que nós entendemos que são fundamentais para o desenvolvimento de Guimarães”.
Segundo Bruno Fernandes, “há projetos que há vários anos têm estado presentes nos vários Planos e Orçamentos e que tardam em serem concretizados, alguns que estão desde o primeiro mandato de Domingos Bragança, têm oito anos”, dando como exemplos a requalificação da Habitação Social, o Parque Industrial de Moreira de Cónegos, a Escola EB 2-3 de S. Torcato, a recuperação dos fornos da Cruz de Pedra, a Escola Hotel, o Pavilhão na Escola João de Meira ou o Campus da Justiça, e “podia estar aqui a elencar mais dez ou vinte projetos”, referiu Bruno Fernandes.
Na resposta à intervenção do vereador social democrata, Domingos Bragança afirmou que “o pior cego é aquele que não quer ver”, considerando Guimarães “uma referência e um território que tem-se afirmado ano após ano”.
Paulo Lopes Silva, no encontro com os jornalistas no final da reunião, e na ausência de Domingos Bragança, disse não perceber as críticas de Bruno Fernandes quando fala, sistematicamente, em “fim de ciclo”, lembrando que, recentemente, a atividade foi submetida à apreciação “de todos os vimaranenses” e não “apenas à opinião do vereador Bruno Fernandes”, e que uma “larga maioria dos vimaranenses entendeu que o projeto que está a ser prosseguido merecia a confiança renovada e até reforçada”.
Segundo o vereador socialista, a Câmara Municipal tem um “projeto sólido, que não é definido para quatro anos”, tem “planos absolutamente estruturais” para serem concretizados a médio e longo prazo”.
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