PLURALIDADE E ISENÇÃO
RUI ARMINDO FREITAS Economista
por RUI ARMINDO FREITAS
Economista
Nesta que é a 100ª edição do jornal Mais Guimarães, não poderia deixar de aproveitar estas linhas, para considerar sobre este marco.
Há muito que chamo a atenção para um panorama de comunicação social no concelho pouco plural, demasiado limitado em termos de oferta, e com os principais meios a serem claramente defensores de linhas editoriais políticas vincadas, numa lógica “pró” poder instituído e onde o equilíbrio e a isenção há muito estão arredados. Seja rádio, imprensa digital ou impressa escrita, é flagrante a qualidade sofrível dos conteúdos e onde os espaços de debate e confronto livre de ideias não têm lugar. Por isso, o Mais Guimarães, veio dar uma pedrada no charco. Veio mostrar que é possível fazer diferente, com isenção e com pluralidade, que foram, aliás, os princípios com que os seus editores se apresentaram à comunidade. Cem edições passadas, pode afirmar-se que fazia falta um meio que informasse Guimarães. Um meio de comunicação social que provou que informar, é apenas comunicar com exactidão factos, e não tentar geri-los com uma qualquer agenda política. Ao longo destas edições fomos brindados com trabalhos jornalísticos que realçaram o que corria bem no nosso concelho, fosse na política, nas empresas, na cultura e na sociedade civíl em geral, mas também capaz de noticiar com a mesma isenção o que, mais vezes do que desejaríamos, não corre bem. Foi apenas pelas páginas do Mais Guimarães que assuntos que marcaram a agenda política vieram à praça pública, tendo este meio de comunicação social prestado um serviço público pleno, e marcado o panorama da imprensa pela positiva, como líder numa forma de fazer jornalismo positiva e com conteúdo. É de salientar também, que nas semanas que se avizinham, de intenso combate político, o papel da comunicação social será fundamental para esclarecer a opinião pública com rigor, das ideias e projectos que serão sufragadas no próximo dia 1 de Outubro. Bem sei que, um leitor mais desatento, pode, nesta minha chamada de atenção e também de elogio ao Mais Guimarães, encontrar um convite à análise daquilo que relato, e descobrir, em época tão distante do 25 de Abril de 1974, que eu nem sequer vivi, um paralelismo com o período que aí terminou, e dar por si a perceber a ausência da pluralidade e da liberdade que aí se conquistou, nos dias de hoje em Guimarães.
Em relação à época que se avizinha, de intenso debate autárquico, e numa altura em que as máquinas dos partidos se encontram em aquecimento, para um mês que será fértil em discussão livre de ideias, tenho que aqui deixar votos para que possamos ter um debate denso, cordial e que o confronto inevitável de ideias decorra com lisura, apesar de sabermos que todos seremos aguerridos na defesa dos nossos projectos. Sim, digo nossos projectos, porque também eu serei candidato à Assembleia Municipal, pelas listas que representam o projecto que acredito ser o único que pode dar a Guimarães a visão condizente com a sua história. Assim serei candidato nas listas da Coligação Juntos Por Guimarães à Assembleia Municipal, por acreditar que o projecto do Dr. André Coelho Lima é um projecto de futuro, que rasga horizontes para as próximas décadas. Tenho confiança neste projecto de mudança e tenho a certeza de que, com ele, Guimarães ganhará!
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