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PRIMEIRO ANO DO PROVEDOR DO IDOSO FOI “POSITIVO” MAS “AINDA HÁ MUITO POR FAZER”

José Leite Ferreira Lopes foi o primeiro Provedor do Idoso num município português. Ao fim de um ano, congratula-se com as várias ações promovidas, mas pretende melhorar, principalmente o envelhecimento ativo.

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José Leite Ferreira Lopes foi o primeiro Provedor do Idoso num município português. Ao fim de um ano, congratula-se com as várias ações promovidas, mas pretende melhorar, principalmente o envelhecimento ativo.Na terça-feira, na Black Box da Plataforma das Artes, decorreu a apresentação pública da atividade do Provedor do Idoso de Guimarães. A iniciativa foi apresentada formalmente ao público a 22 de março do ano passado e concluiu um ano de atividade.

O Provedor do Idoso de Guimarães, José Leite Ferreira Lopes, falou ao público na sessão e admitiu que “as dificuldades são grandes, num concelho que é particularmente forte no número de idosos”. José Lopes afirmou que “este ano foi importante, porque há uma grande quantidade de ações promovidas pelo município”. Ainda assim, “há muito por fazer”. “Acredito que no próximo ano possamos ainda melhorar, porque é indispensável conseguirmos melhorar o envelhecimento ativo, que tem que ser uma realidade. Acredito que as respostas que temos, que são muito importantes, possamos vir a melhorá-las no próximo ano”, referiu José Lopes. Para o provedor, existem dois problemas para o qual as respostas são ainda poucas: plano económico dos idosos e a solidão. “Nós temos que ter em conta que, se as pessoas idosas tiverem problemas económicos, teremos dificuldade em dar-lhes estabilidade emocional no seu dia-a-dia”.

Ainda na sessão intitulada “Provedor do Idoso de Guimarães: Direitos e Participação”, a vereadora da Ação Social da Câmara Municipal, Paula Oliveira, fez também uma intervenção. “Temos idosos felizes quando sabemos que o bem-estar é conseguido”, começou por dizer a vereadora. “Este trabalho do senhor provedor, articulado com o trabalho do município, tem-nos permitido ter uma leitura mais real do concelho, no que concerne quais são as maiores fragilidades desta população”. Paula Oliveira falou ainda da negligência que os mais velhos sofrem, falando mesmo na “alergia” que alguns têm aos mais idosos. “É uma conquista, em termos de saúde, vivermos mais anos, mas traz novos desafios”, referiu a vereadora. De acordo com Paula Oliveira, “há ainda um longo caminho a percorrer”.

No entanto, parabeniza os projetos que estão a decorrer no município. “Um dos projetos, que já está no terreno desde 2013, é o projeto 65+, no combate à negligência e isolamento dos idosos, em que já estão sinalizadas duas mil pessoas. Esta sinalização, esta atenção permanente é fundamental. Sabemos hoje tudo sobre mais de dois mil idosos, onde vivem, como vivem”.

A vereadora com o pelouro da Ação Social revelou que existe um projeto-piloto que envolve os idosos do 65+, em que estão “a testar um dispositivo móvel, que deteta quedas, a georreferenciação dos próprios idosos” e ainda um estudo-piloto “que está em fase de contratação de uma empresa com tecnologia adaptada no combate ao isolamento e também de uma forma lúdica”.

A sessão contou ainda com a intervenção do presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, o presidente da Comissão de Proteção ao Idoso, Carlos Branco, do Procurador Coordenador do Ministério Público da Comarca de Braga, Jorge Gonçalves e ainda a atuação da Tuna da Universidade Sénior de Moreira de Cónegos.

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