Afirmar Guimarães: “Política pela positiva” inclui ciclos de debate e auscultação até julho
Ricardo Costa, candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Guimarães, nas Autárquicas deste ano, promoveu, esta quarta-feira, dia 22, um encontro com os jornalistas para abordar dois ciclos de conferências para “refletir Guimarães”, nomeadamente o “Compromisso com Guimarães” e “Convenções Grandes Territórios”.

O primeiro visa uma reflexão sobre as principais prioridades da governação e o segundo a discussão sobre o território. Os ciclos têm um total de 12 eventos e arrancam já em fevereiro. Vão decorrer até junho deste ano, integrando no seu programa convidados locais e nacionais de relevo.
A mobilidade, a coesão territorial, a economia, o desenvolvimento social e democracia são alguns dos temas que o ciclo de debates “Compromisso com Guimarães” visa aprofundar, sendo que o primeiro acontece já no dia 01 de fevereiro, na Fraterna, a partir das 15h30, e tem como tema “Desatar o nó da habitação”. Contará como oradores com Marina Gonçalves, ex-ministra da Habitação, e Paulo Castelo Branco, arquiteto, com a moderação de Gabriela Nunes, líder da bancada socialista na Assembleia Municipal de Guimarães.
O ciclo “Compromisso com Guimarães” vai estender-se até junho deste ano e terá um total de seis debates, em locais como o Avepark, CIAJG, auditório do Multiusos, entre outros. “O objetivo é o de refletir sobre preocupações reais dos vimaranenses e incorporar os resultados da discussão no programa autárquico e todos os debates contarão com a presença de Ricardo Costa.
No dia 22 de fevereiro, às 15h30, no Laboratório da Paisagem, vai discutir-se o “Ordenamento do território, ambiente, mobilidade e coesão territorial”, com os oradores André Fontes, docente de arquitetura, Sandra Vasconcelos, consultora da OPT, António Ramos, consultor Technopolis, e conta com a moderação de Daniel Pinto, membro do secretariado do PS Guimarães.
Já o ciclo “Convenções Grandes Territórios” pretende focar-se na identidade de Guimarães. Contará com uma discussão descentralizada sobre temas como o desenvolvimento industrial, o património, a paisagem e a transformação demográfica. Pretendem também envolver agentes locais e autarcas, abarcando, num conjunto de seis conferências, todas as freguesias do concelho.
A primeira sessão vai abordar o “Rio Ave como agregador territorial”, a 15 de fevereiro, às 15h00, no Salão Nobre dos Bombeiros das Taipas. Contará também com a presença e intervenção de outros autarcas, bem como do candidato Ricardo Costa.
Em março, no dia 15, em Brito, a partir das 15h00, o tema em debate é o “Desenvolvimento industrial e o desenvolvimento cultural e comunitário”. Um encontro com moderação de Francisco Ribeiro, gestor, e conta com a participação de José Bastos, ex-vereador da Cultura de Guimarães, e Marta Mota Prego, chefe de Divisão de Desenvolvimento Económico na Câmara Municipal de Guimarães. Contará ainda com intervenções de autarcas de diferentes freguesias.
Diz Ricardo Costa que este conjunto de debates “marca uma nova forma de envolvimento da população e dos vários agentes do concelho”. “É um ponto de partida num programa autárquico que se pretende abrangente, efetivo e aglutinador das necessidades da população, sem perder de vista as principais bandeiras que marcam esta candidatura”. A ideia é “fazer auscultação, quer dos autarcas, quer da população em geral, não é um processo unidirecional, temos de ouvir as pessoas”, disse.
“Não faço gestão reativa em nada na minha vida, mas sim proativa”
Questionado sobre o facto de o PS, mesmo sendo poder atualmente, ter sido o primeiro a arrancar com o processo eleitoral, e sobre se isso terá sido motivado por eventuais sondagens desfavoráveis nesta altura do campeonato, Ricardo Costa negou o raciocínio. “Não faço gestão reativa em nada na minha vida, mas sim uma gestão proativa. Fossemos poder ou não, tudo o que estamos a fazer seria exatamente igual, o que acho estranho é que quem não é poder não ter uma ideia para o concelho ou uma estratégia definida, isso sim, acho estranho”, atirou. “Temos de acabar, definitivamente, com os políticos demagógicos e de teoria, temos de demonstrar o que somos, com atitude, e é o que temos feito. Não contem comigo para a fotografia, contem comigo para fazer diferente e melhor”, disse ainda.
Ricardo Costa não quis comentar a conferência de imprensa realizada na passada segunda-feira, pelo PSD Guimarães: “Estou preocupado com aquilo que queremos fazer, política reativa vai continuar a existir, temos o nosso plano de ação e é nisso que estamos focados, isto é, numa política positiva, para construir e acrescentar. Se tiver de reagir a um ataque à minha moralidade, aí já estamos a falar de outra coisa. As pessoas são livres de fazerem o que quiserem, de fazer críticas, agora devem é apontar soluções também, não as façam por fazer”.

© Helena Lopes/Mais Guimarães
“Estou convicto que, em oito anos, temos o Metro Ligeiro de Superfície a funcionar”
O candidato do PS assume como um dos desafios urgentes, caso seja eleito no próximo sufrágio, a mobilidade. “O Metro Ligeiro de Superfície (MLS) é uma proposta que tem já diagnóstico, linha, ligações, com estações projetadas”. Vai conseguir captar financiamento de Lisboa ou de Bruxelas? “Nós não podemos é aceitar sermos tratados como menores, em relação a outros concelhos, como Gaia ou Lisboa. Estou convicto que em oito anos temos o MLS a funcionar, nos 20 quilómetros, dois anos e meio para casa fase. A mobilidade condiciona o desenvolvimento urbanístico e o MLS não liga só a cidade, como a vai abrir e torná-la mais contactável”, respondeu.
O programa eleitoral do PS vai ser apresentado por altura do verão, depois de divulgadas as listas. Ricardo Costa deu conta que as equipas candidatas às freguesias, já tendo em conta a desagregação das seis uniões, estão fechadas e serão apresentadas em abril próximo.
Em finais de março, será lançado o livro “Afirmar Guimarães”, assinado por Ricardo Costa que o descreve como “uma boa base de dados sobre tudo acerca de Guimarães”: “Pedi a uma pessoa licenciada em Estatística para fazer esse trabalho e será uma boa base de dados sobre Guimarães, com dados rigorosos de 2023”.
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