Ricardo Araújo congratulou intenção de candidatura, mas salvaguarda que gostaria de “dados mais concretos”

O município de Guimarães vai apresentar a sua recandidatura a Capital Verde Europeia 2025.

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O município de Guimarães vai apresentar a sua recandidatura a Capital Verde Europeia 2025. A novidade foi apresentada na reunião do executivo municipal desta segunda-feira, 6 de junho, que decorreu no Laboratório da Paisagem. A sessão marcou o regresso às reuniões descentralizadas e teve precisamente como tema o ambiente e sustentabilidade.

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Ricardo Araújo, vereador da coligação Juntos por Guimarães, congratulou o município pela intenção de candidatura, mas salvaguarda que gostaria de “dados mais concretos”.

O social-democrata lembrou que “a qualidade de vida dos cidadãos tem estado associada, nas últimas décadas, a um maior consumo de energia, que trouxe verdadeiros impactos ambientais”. Assim, refere que têm de ser definidos “objetivos e métricas que possam ser monitorizadas”.

Para o vereador, “os municípios e as cidades têm uma particular importância no cumprimento dos objetivos ambientais” e, apesar de Guimarães ter “boas referências nessa área, cabe aos políticos desenhar uma visão de futuro e objetivos para onde queremos caminhar”.

Lembrando que em 2018 o município falhou o acesso à final do Prémio Capital Verde Europeia 2020, terminando em quinto lugar devido às áreas dos resíduos, da mobilidade sustentável e ao uso do solo e da água, Ricardo Araújo destacou a importância de apresentar novos dados concretos acerca destes mesmos indicadores. Desta forma, propõe a divulgação pública dos diferentes passos para este trajeto, assim como os objetivos a serem cumpridos longo dos anos, nomeadamente para 2025 e 2030.

De acordo com Domingos Bragança, esta recandidatura surge como uma forma de “reafirmar o caminho do ambiente, sustentabilidade e defesa da biodiversidade”.

“Guimarães está hoje melhor enquadrada ainda por termos sido escolhidos pela União Europeia para ser uma cidade piloto, fomos uma das seis cidades europeias, na neutralidade climática”, começou por explicar o edil vimaranense, acrescentando que essa distinção “além de dar prioridade por referência para um conjunto de projetos a nível de candidaturas para o quadro comunitário 2030 e do PRR, também permite concorrer a fundos ambientais abertos diretamente de Bruxelas”.

O presidente da Câmara Municipal destacou o “ecossistema de governança que reúne várias entidades tais como a Universidade de Trás-os-Montes, a Universidade do Minho, o IPCA, a Universidade das Nações Unidas e a comunidade educativa nesta missão para que consigamos ser uma cidade referência”.
A equipa de missão da Capital Verde Europeia definiu o conceito biocultural, que vai de encontro os valores da cidade. “Nós somos uma cidade de afirmação cultural a nível europeu e queremos a afirmação deste nosso percurso a nível ambiental, da defesa dos valores ambientais e de alteração de comportamentos”, referiu dando como exemplo o “corredor biocultural, que vai desde a Penha, atravessa a cidade, vem ter a Creixomil e chega às ecovias, através do Ave, do Selho e do Rio Vizela, que liga todo o território”

Aos jornalistas, Ricardo Araújo explicou que “estava à espera que Domingos Bragança aproveitasse esta reunião descentralizada para concretizar e detalhar aquilo que foi feito desde o insucesso da candidatura anterior e estabelecer aquilo que falta fazer, objetivamente, para a candidatura seguinte, nas diferentes áreas”.

O social-democrata expôs algumas das medidas que têm vindo a ser propostas pela coligação, entre elas os transportes gratuitos para a faixa etária inferior aos 25 anos e superior a 65, bem como o reforço da insfraestrutura de carregamentos elétricos pública, de forma a acelerar a adoção de veículos elétricos.

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