Ricardo Araújo: “É fundamental definir regulamento interno do centro histórico”

Há um conjunto de "preocupações que exigem, da parte da Câmara Municipal, uma intervenção", diz o vereador.

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Apontando problemas com ruído e a segurança, Ricardo Araújo, vereador eleito pela coligação Juntos por Guimarães (JpG), defendeu, na última reunião de câmara, a realização de um estudo de caracterização sócio económica do centro histórico de Guimarães para preparar um “regulamento” para esta zona da cidade. Sofia Ferreira, vereadora eleita pelo Partido Socialista (PS) defende que o município tem já um “plano municipal de redução do ruído” e que está atento à conciliação das atividades que ali se desenvolvem.

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O vereador da coligação JpG lembrou que o presidente da união de freguesias da Cidade, “recentemente, levantou um conjunto de preocupações que resultou de uma reunião que ocorreu com os moradores do centro histórico”. A coligação levantou ainda outras questões que, dizem, “resultaram da recolha de informação, nomeadamente ao nível do ruído no centro histórico, da insegurança que se tem sentido, da subida da criminalidade”.

Ricardo Araújo acredita que este é “um conjunto de preocupações que exigem, da parte da Câmara Municipal, uma intervenção”. O desafio que existe é, por isso, compatibilizar, “da forma mais harmoniosa possível”, as “legítimas necessidades das pessoas que habitam no centro histórico com comércios, serviços de bares, restaurantes e também com a dimensão de turismo e de animação”.

“É fundamental definir e aprovar o regulamento interno do centro histórico”, destaca o vereador. Para tal, diz ser necessário “um estudo de caracterização socioeconómica” para que seja percebido, “do visto demográfico, do ponto de vista da habitação, as transformações que têm vindo a acontecer ao nível do comércio, dos serviços, da utilização, quer do edificado, quer do espaço público”. O objetivo, frisa Ricardo Araújo, é não haver uma “mono funcionalização, como aconteceu noutros países, cidade”. “Não queremos que o centro histórico seja só para quem lá habita, não queremos que seja só para animação e para turismo”, realça.

Sofia Ferreira, vereadora pelo ambiente, respondeu a Ricardo Araújo lembrando que, em 2016, foi elaborado um mapa de ruído, no contexto da candidatura a Capital Verde Europeia. “Nesse trabalho foram identificados pontos críticos”, referiu. O município iniciou, depois, a elaboração do plano municipal de redução de ruído, um trabalho que está a cargo da Universidade do Minho e que está previsto ser entregue no mês de abril. A fase seguinte prender-se-á, adiante, “com a elaboração do regulamento municipal de ruído para as áreas urbanas e parques. Esse regulamento irá, entre outros aspetos e questões, incluir regras, promover o descanso e o silêncio”.

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