Ricardo Araújo: “O Xico Andebol merece um reforço financeiro”

Nelson Felgueiras detalhou em números os apoios concedidos ao Xico Andebol e reconheceu o trabalho que os dirigentes têm levado a cabo.

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Mauro Fernandes, presidente do Xico Andebol, tinha revelado desagrado com o corte aos apoios, num ano marcado por um aumento no número de eventos. O dirigente também deu a entender que os custos de participação na recém-criada Divisão de Honra podem ser impeditivas para o clube participar.

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Ricardo Araújo defendeu, na última reunião de câmara, um reforço dos apoios financeiros ao Xico Andebol. Mauro Fernandes, presidente do clube, revelou desagrado com o corte aos apoios, num ano marcado por um aumento no número de eventos, e deu a entender que os custos de participação na recém-criada Divisão de Honra poderiam ser impeditivos para o clube participar.

O Xico Andebol merece um reforço do apoio financeiro da autarquia”. Há um ano, aquando da participação do Xico Andebol na Primeira Divisão, “quando esta câmara votou o apoio extraordinário de 75 mil euros, eu disse, em plena reunião, que esse apoio não devida ser extraordinário, mas sim anual e regular”, disse, o vereador eleito pela coligação Juntos por Guimarães.

“Consideramos que é um clube importante na nossa história desportiva, naquilo que faz, no desempenho que tem, na modalidade que pratica, do que faz na formação e nos projetos sociais que tem. Parece-nos absolutamente necessário que a câmara faça a sua parte para que um clube tão representativo e importante no nosso concelho, possa ter o apoio financeiro que merece. E merece um reforço financeiro. Não podemos permitir que clubes com esta história e importância, deixem de participar nestas competições”, acrescentou.

Nelson Felgueiras, vereador do desporto, fez questão de enaltecer o trabalho que o Xico Andebol tem realizado e detalhou os apoios que têm sido concedidos ao clube desde 2009.

Quero destacar o papel importante que o Xico Andebol tem no contexto da comunidade vimaranense, não só no desporto, como na formação de atletas e no desempenho de alta competição. A Câmara Municipal também tem esse entendimento e o exemplo máximo disso mesmo foi a distinção, no ano passado, como o “Projeto Desportivo do Ano”, começou por lembrar.

“Sobre a questão dos apoios financeiros e do modelo de financiamento municipal aos clubes, detalhei alguns números no que diz respeito ao clube. No mandato 2009/2013 a autarquia apoiou com cerca de 173 mil euros, no mandato 2013/2017 com um valor à volta dos 218 mil euros, no mandato 2017/2021 com cerca de 194 mil euros, o que faz com que o Xico Andebol seja dos mais apoiados neste período em análise”, adiantou.

“Neste mandato 2021/2025 e só tivemos dois processos de atribuição de apoio aos clubes desportivos, já apoiamos o Xico Andebol no montante de 145 mil euros, a que se soma este montante atribuído, o montante que já tem transitado de anos de anteriores e que foi atribuído para a requalificação do pavilhão no montante total de 100 mil euros”, acrescentou.

E prosseguiu. “Do ponto de vista do valor, é este o valor que a Câmara Municipal tem apoiado de forma concreta, a que se somam imensos clubes. Felizmente, em Guimarães, temos uma dinâmica robusta e temos um grande número de clubes com uma forte implantação territorial e social, o que faz com que a Câmara Municipal apoie de forma regular cerca de 60 clubes. Em Guimarães, temos mais clubes do que freguesias. Entendo que a política municipal de apoio aos clubes é democrática, no sentido que concede apoio a todos os clubes. Nos concelhos ao lado, e não é critica, nem elogio, mas sim uma constatação, eles não têm o mesmo número de clubes e concentram os apoios a determinados clubes”, sublinhou.

E concluiu. “Podíamos ter uma opção diferente, mas a nossa opção tem sido democrática e de acesso de todos os clubes o financiamento municipal. A proposta que levamos a reunião de câmara, com a cedência do direito de superfície ao Xico Andebol, permitirá a que Xico Andebol possa aceder a fundos municipais que já haviam sido atribuídos, mas que por esta questão procedimental ainda não tinham sido acedidos por parte do clube, e a financiamento nacional, através do IPDJ. Foi deliberada e aprovada de forma unânime. Carece agora de questões legais, nomeadamente de registos”, explicou.

Sobre esta matéria, Ricardo Araújo foi sucinto. “Nesta matéria, neste momento, o que me compete é registar que o assunto foi resolvido, e foi resolvido com intervenção do senhor presidente da câmara. Foi um passo positivo. Não deviam ter esperado tanto tempo, mas o passo foi dado e sei que para o clube é um aspeto importante”.

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