Ricardo Nascimento acredita num futuro cada vez mais risonho
Artigo publicado na edição de julho da revista Mais Guimarães.
Jovens condessas terminaram a época a ganhar. Treinador Ricardo Nascimento acredita num futuro cada vez mais risonho, num coletivo que não esconde a felicidade da conquista.
Ricardo Nascimento foi o obreiro do sucesso da equipa de sub-19, mas o treinador, de 42 anos, Engenheiro Florestal de profissão, dividiu os louros do sucesso com uma vasta equipa. “O mérito deste título não é só meu. É de todos os treinadores que passaram pelo Vitória. Apenas incluímos alguns processos para a evolução. Apanhei o barco a meio e vamos ver até onde vai chegar. Depende delas”, explicou. “O objetivo é sempre melhorar e tentar formar para que possam chegar o mais longe possível. O processo é sempre o trabalho e não os títulos. Mas se conseguirmos conciliar as duas coias, é melhor”, acrescentou o treinador, cuja paixão pelo basquetebol nasceu desde muito cedo.
O antigo jogador da formação do F.C.Porto, que abdicou da carreira pelos estudos, prevê um coletivo mais forte na época 2022/2023. “Em temos de qualidade, a equipa vai ser mais homogénea. Depois, será trabalhar sobre aquilo que já sabem. É uma equipa de primeiro ano e na próxima época já terá outras bases”, lembrou.
Relativamente ao futuro, o responsável técnico perspetiva uma continuidade, dado que as condições oferecidas são muito satisfatórias. “Ainda não conversamos sobre isso, mas espero continuar. Mas o Ricardo nunca será sempre o problema. O importante é as jogadoras evoluírem, mas gostava de continuar com este grupo mais um ano. Elas são fantásticas e estou num clube com C grande. Dá-nos as todas as condições para realizar um bom trabalho. Muito daquilo que encontrei no Porto, há muitos anos, quando era jogador das camadas jovens”.
Os sorrisos estampados no rosto e o brilho nos olhos não enganam. A conquista do título regional continua bem presente na memória das jovens jogadoras à disposição do treinador Ricardo Nascimento e a alegria do sucesso é visível nos segundos que antecedem o treino, na fotografia de grupo, e nos exercícios definidos pela equipa técnica.
A união do coletivo, de acordo com os testemunhos recolhidos, acabou por ser o ponto decisivo para o fecho da época em beleza. “Somos um grupo unido e que se conhece há bastante tempo e conhecemos os pontos fortes e fracos de cada uma. Além disso, como perdemos tantas vezes contra o adversário da final, interiorizamos que aquele seria o nosso dia. E assim foi”, disse, sorridente, a jovem Mariana Machado, de 19 anos, estudante de Engenharia de Materiais, na Universidade do Minho.
Discursos semelhantes apresentaram Helena e Clara Vilaça, ambas de 17 anos e estudantes do 11.º ano. “Fomos sempre unidas, mas o mais importante foi o trabalho desenvolvido ao longo da época, aliado ao esforço, dedicação e atitude perante os obstáculos”, descreveu a jovem Helena, uma das apostas da secção para a próxima época. “Além da união, fomos felizes e desfrutamos todos os momentos. Isso foi fundamental para o sucesso alcançado”, lembrou Carla Vilaça, estudante de Ciências e Tecnologias.
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