Ricardo Oliveira admite que “não estava à espera desta moldura humana em Guimarães”

Este fim de semana, a cidade de Guimarães recebeu o torneio de padel Open Embelezart, um evento organizado pelo Life Padel. Ricardo Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel admite que a moldura humana que encontrou em Guimarães "foi uma grande surpresa".

© Life Padel

O evento, que se realizou este fim de semana, e que teve um dos campos instalados na Plataforma das Artes, recebeu centenas de vimaranenses para assistirem ao primeiro evento do género ao ar livre em Guimarães.

Em declarações ao Mais Guimarães, Ricardo Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel confessa que “não estar à espera de encontrar esta moldura humana”. “Acho que este é um torneio fantástico e é aquele típico exemplo de que não são as pessoas que vão ao padel, mas sim o padel que vai à rua e as pessoas em Guimarães aderiram. Não é muito normal em tantos dias de evento, todos os dias termos a casa cheia. É uma grande surpresa para mim”.

Questionado sobre a possibilidade de o padel conseguir conquistar atletas de renome nacional em Guimarães, quanto o ténis, o presidente responde positivamente. “Já temos exemplos disso. O ténis é um desporto com mais tradição e é um desporto olímpico. O padel ainda é uma criança em termos de idade. Já não em termos de dimensão, pelo menos, sociais. Resultado disso, foi o que vimos aqui em Guimarães. Mas é uma modalidade mais recente cá. Mas já temos jovens que já foram chamados à seleção e já participam nos estágios. Essas vão ser as primeiras gerações de jogadores de padel que vão competir com jogadores de padel e não com jogadores que venham do ténis. E Guimarães já os tem”, aponta.

Segundo o presidente da Federação Portuguesa de Padel, há mais de 300 mil pessoas que jogam padel socialmente. “O padel tem uma componente social enorme. Acabou por ser um desporto onde voltou a reunir as pessoas socialmente. E este é um dos segredos do padel”.

Ricardo Oliveira assume que os próximos tempos avizinham-se com “dores de cresicmento”. “O padel cresce muito depressa e nem sempre a Federação tem capacidade de acompanhar. Trabalha muito para fomentar esse crescimento. Mas julgo que ainda podemos chegar aos 500 mil praticantes de padel e aos 60 mil federados. É um desafio”. O presidente refere ainda que “depois do futebol, o padel vai ser a primeira modalidade em Portugal”.

Confidencia ainda estar confiante nos resultados estrangeiros e considera que já tem sido positivo “competir com potências com milhões de jogadores”, admitindo que, “já conseguimos ultrapassar países que já têm padel há mais de 40 anos e nós temos muitos bons jogadores”.

Quanto à possibilidade de replicar este evento no próximo anos, o presidente acredita ser possível, no entanto reforça que “teremos eleições na Federação e os jogadores, árbitros, treinadores e clubes decidirão se é a mim que me compete continuar a dirigir o destino do padel nacional”. Mas reconhece que “com a ajuda necessária, há a capacidade de voltar a fazer-se novamente isto e, até, muito melhor”.

Neste momento, a Federação Portuguesa de Padel conta com 14 mil federados.

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