Ricardo Soares: “Neste momento, o mais importante de tudo não é a nossa profissão nem a nossa carreira”
"Tenho notado, por parte dos meus jogadores, um grande sentido de responsabilidade", disse o 'timoneiro' dos Cónegos

O treinador do Moreirense deixa uma mensagem de apreço a todos os que batalham a pandemia na linha da frente: “Estão numa causa comum, com o objetivo mais nobre da existência humana: tentar salvar vidas.“

“Procuro estar em contacto permanente, individual e coletivamente, com todo o grupo, sendo que tenho privilegiado o envio de vídeos para alguns jogadores, como forma de sugestão e trocas de ideias, de maneira a que os jogadores possam crescer e evoluir em algumas componentes do jogo”. Para o treinador do Moreirense, Ricardo Soares, estes têm sido tempos atípicos, mas, numa entrevista concedida à Liga Portugal, diz estar a fazer o possível para combater o marasmo dos dias: “A vida está constantemente a pôr-nos a prova, pelo que temos de nos saber ajustar e readaptar às circunstâncias que nos são colocadas. Nesse sentido, tenho passado algum do meu tempo a fazer algo de que gosto muito: ler”.
O mês de janeiro marcou o regresso de Ricardo Soares à Liga NOS, depois de uma primeira metade de época ao serviço do SC Covilhã, da LigaPro. Um regresso pela porta do Moreirense FC, numa altura em que todo o Futebol Profissional atravessa um período de interregno, derivado à propagação da pandemia de covid-19 à escala mundial.
Na entrevista, Ricardo Soares deixou uma mensagem de apreço a todos os que batalham a pandemia na linha da frente – “estão numa causa comum, com o objetivo mais nobre da existência humana: tentar salvar vidas, sem estarem preocupados consigo próprios” – e aproveitou para destacar o comportamento dos atletas do clube vimaranense: “É certo que esta não é uma situação fácil para eles, nem para qualquer português ou cidadão do mundo. Mas tenho notado, por parte dos meus jogadores, um grande sentido de responsabilidade, uma vez que todos eles têm conseguido perceber que, neste momento, o mais importante de tudo não é a nossa profissão nem a nossa carreira”.
Longe das quatro linhas e do banco, o felgueirense tem aproveitado os dias para se manter a par da atualidade, “até porque estamos perante uma realidade efetivamente preocupante, que exige que todos tenhamos uma grande dose de consciência individual e coletiva”. Para além do tempo passado com a família e os cuidados que tem tido para manter a condição física, as semanas têm possibilitado pôr a leitura em dia. “Neste momento estou a ler um livro chamado “Resiliência”, e penso que se ajusta claramente ao momento que estamos a viver. No fundo, dá-nos uma visão de comportamentos empreendidos em períodos de adversidades extremas, em que foi possível, através de muita resiliência, dar grandes respostas e alterar o rumo das coisas”
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