RoboParty junta 400 alunos de todo o país na Universidade do Minho

A RoboParty é um evento pedagógico, puramente educacional, onde os participantes aprendem a construir robôs móveis autónomos.

© Juliana Machado/Mais Guimarães

Arrancou, nesta quinta-feira, a 15ª edição da RoboParty. O evento, que decorre no pavilhão da Universidade do Minho, em Guimarães, até ao próximo dia 1 de abril, junta quatro centenas de alunos de todo o país.

“A RoboParty é um evento pedagógico, puramente educacional, em que ensinamos jovens a construir robôs móveis autónomos, desde soldar componentes eletrónicos numa placa, como ensinamos a montar a parte mecânica e a programar”, começou por dizer Fernando Ribeiro, de 56 anos, professor do departamento de Eletrónica, na área da robótica, da Universidade do Minho.

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“Além disso, têm a possibilidade de participarem em quatro desafios, e não competições, nomeadamente o desafio de obstáculos, a corrida dois a dois, por eliminatórias, o Fun Challenge, em que as equipas têm de empurrar umas bolas de ténis de mesa para a outra mesa e a uma prova de dança entre quatro equipas, na qual têm de escolher o tema e embelezar os robôs. O júri depois dará uma pontuação”, acrescentou A adesão, de acordo com Fernando Ribeiro, é significativa. “Temos participantes de escolas básicas e secundárias de todo o país, como são os casos das equipas dos Açores, de Lisboa, Setúbal, entre muitas outras. São 400 participantes, 100 voluntários e cerca de 20 pessoas na organização”.

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Sem grandes apoios, Fernando Ribeiro explica as razões para continuarem a organizar o evento. “É um evento sem comparticipação. Os alunos pagam uma inscrição, de 300 euros, que é o valor do robô. Não temos lucro. Aliás, temos de pedir patrocínios. Mas organizamos este evento desde 2007, já fizemos quatro no estrangeiro e três em Lisboa. Enquanto tivermos casa cheia, vamos continuar a organizar. Também é uma boa promoção para cativar alunos para a Universidade do Minho”, justificou.

E prosseguiu. “Temos participantes desde os 10 anos até aos 64. Mas o pico é entre os 16 e 17 anos. No final do evento, levam o robô para casa. A inscrição deles é praticamente o valor do robô”, concluiu.

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