“Serenatas e Folia” prometem marcar XVI Cidade Berço

A tuna de engenharia da Universidade do Minho, que nasceu em março de 1994, no Café Óscar, realiza, nos próximos dias 4 e 5 de março, a 16.ª edição do festival Cidade Berço.

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A tuna de engenharia da Universidade do Minho, que nasceu em março de 1994, no Café Óscar, realiza, nos próximos dias 4 e 5 de março, a 16.ª edição do festival Cidade Berço. Igor Fernandes, magister da Tuna Afonsina, esteve à conversa com o Mais Guimarães e prometeu “duas noites de celebração do espírito académico e tuneril”.

© Joana Meneses

O ano de 2021 ficou marcado, uma vez que não houve Cidade Berço. Como é que foi, por um lado, lidar com isso e, por outro lado, como é que foi e está a ser a preparação para este regresso aos palcos?

Os últimos dois anos foram particularmente desafiantes, ficando o ano de 2021 para sempre marcado como o ano em que nos vimos obrigados a adaptar as nossas atividades e a nossa maneira de viver o espírito Afonsino.

Neste mesmo ano procuramos desde cedo retomar em pleno as nossas atividades, procurando sempre alternativas para a realização do Cidade Berço, algo que mais tarde se revelou inviável, muito devido ainda à situação pandémica que assolava o mundo, no primeiro trimestre de 2021.

Por outro lado, 2021 foi também o ano em que regressamos aos palcos de festivais, tendo a Afonsina marcado presença no XVII FESTUBI – Festival de Tunas da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

O XV Cidade Berço foi, para muitas pessoas, o último espetáculo que fizeram e que viram. Foi nesse mesmo dia, 7 de março, que a Universidade do Minho suspendeu as aulas em Braga. Embora vocês sejam uma tuna com sede em Guimarães, isso afetou-vos. Num espetáculo para o qual já quase não havia bilhetes, muitas eram as cadeiras vazias na plateia. De que forma é que isso vos marcou?

A notícia da suspensão das aulas da Universidade do Minho em Braga apanhou-nos a todos de surpresa, pois apesar de a Afonsina estar sediada em Guimarães, conta com membros que estudam em Braga e, ao mesmo tempo, estavam presentes no nosso festival outros grupos culturais da Universidade do Minho com sede na mesma.

Na altura estávamos ainda longe de imaginar que aquela seria a última vez que subiríamos a palco num longo período de tempo e, apesar da crescente preocupação sentida naquele dia, procuramos manter o ambiente festivo que tanto caracteriza o nosso festival e proporcionar a todos aqueles que nos acompanham uma noite para mais tarde recordar.

O que distingue, ou não, a Afonsina das outras tunas nacionais?

Um dos pontos que marcam a diferença da Afonsina do panorama tuneril português, será talvez as variadas influências musicais que vão além do tradicional, dando o exemplo do nosso instrumental “Ars Moriendi” de Mr. Bungle.

Um outro aspeto que inigualavelmente nos distingue é o espírito Afonsino, que cria uma união incomparável em torno de todos os nossos membros, independente da sua geração, mantendo sempre as “Serenatas e Folia”.

O que acrescentam ao panorama musical e cultural da Universidade?

É difícil transpor para palavras o impacto cultural e musical da Afonsina na Universidade. No entanto, a atual estrutura da organização assume uma importante posição nas nossas opções de desenvolvimento para o futuro. A prática mostra-nos que o desenvolvimento de formas distintas de atuação assume uma importante posição na definição das nossas metas culturais e musicais. Um incentivo ao avanço musical, assim como o início de um programa de formação de atitudes, oferece uma oportunidade de desenvolvimento e crescimento. Por último, é fundamental ressalvar que a execução deste processo cumpre um papel essencial para o sucesso do programa.

O que é que o público pode esperar deste XVI Cidade Berço?

O público pode esperar duas noites de celebração do espírito académico e tuneril a que tanto temos habituado os estudantes e os vimaranenses, contando sempre com muitas serenatas e folias.

Além da atuação das tunas a concurso, a tuna Afonsina também atua. Que surpresas é que já nos podem revelar?

Para esta edição focamo-nos em melhorar a nossa atuação de forma a proporcionar, a todos aqueles que nos veem ver e ouvir, a nossa melhor performance, procurando, para isso, melhorar determinados aspetos musicais e visuais da nossa atuação, tornando-a mais apelativa ao público em geral.

Que mensagem deixam aos estudantes e a todos os vimaranenses e outras pessoas que vos queiram ver?

A mensagem que deixamos é simples. Juntem-se a nós nos dias 4 e 5 de março para mais uma edição do Cidade Berço – Festival de Tunas Académicas, com a promessa de que as “Serenatas e a Folia” marcarão, novamente, todos aqueles que nos acompanham.

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