O setor da restauração foi agora incluído no programa “Retomar Guimarães” que prevê apoios municipais. Após a reunião de câmara, Domingos Bragança explicou que “o plano da retoma para a economia de Famalicão foi replicado exatamente em Guimarães, com apenas mês e meio de diferença”.

O presidente da Câmara de Guimarães disse, esta quinta-feira, que se verificou que no plano de Famalicão, que foi replicado, “não constava o apoio à restauração”. Por esse motivo, foram dadas “instruções” para o programa ser “aplicado à restauração e até a pequenas outras lojas diferenciadas que foram apresentadas”.

O Retomar Guimarães, que tem por objetivo “fomentar a economia de proximidade, com o foco na sustentabilidade das micro e pequenas empresas (incluindo os empresários em nome individual) mais afetadas pela crise pandémica, bem como na ajuda à manutenção dos postos de trabalho”, arrancou com alguns erros, deixando de fora a restauração e a hotelaria.

O programa, disse Domingos Bragança, terá validade “desde o princípio do ano de 2021, e abrangerá esta lacuna de apoio à restauração”. Apesar de existirem outros programas específicos para a restauração, o Presidente da Câmara afirma que podem acumular-se benefícios e que quer “o setor económico da restauração e do comércio local o mais resiliente que for possível”.

Recorde que, no mês de junho, a direção da AVH demitiu-se em bloco queixando-se da “ausência de apoio cabal e de solidariedade, pelas entidades competentes, quanto às preocupações e necessidades dos empresários dos sectores abrangidos pela AVH, às acentuadas divergências quanto à estratégia de divulgação de Guimarães como destino que se pretende desenvolver, tendo como exemplo flagrante e derradeiro a exclusão, sem justificação plausível, dos estabelecimentos da restauração e alojamentos do mais recente pacote de medidas aprovado pela Câmara Municipal, denominado Retomar Guimarães”.