Sindicato denuncia falta de proteção de trabalhadores da construção
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro, com sede em Guimarães, critica a falta de medidas que protejam os trabalhadores do coronavírus.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro, com sede em Guimarães, critica a falta de medidas que protejam os trabalhadores do coronavírus.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Madeiras, Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro, com sede em Guimarães, diz estar “preocupada com a situação de desproteção total” em que estão a laborar os trabalhadores dos sectores do âmbito do Sindicato. Nesse sentido, enviou uma Exposição/Requerimento de intervenção ao Ministério da Saúde, à Direção Geral de Saúde e a todas as Delegações da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho sediadas nos Distritos de Braga, Porto, Vila Real, Bragança e Viana do Castelo.
No requerimento, apela a que sejam tomadas medidas de proteção destes trabalhadores em relação ao Covid-19, “uma vez que nada está a ser feito para a sua defesa”, escreve em comunicado o sindicato. Segundo o sindicato, atualmente, a produção é “maioritariamente entregue a empresas subcontratadas, as quais na sua esmagadora maioria não ocupam tempo com as questões de Higiene e Saúde” e, por consequência, também não o fazem com as regras e orientações determinadas para proteger os trabalhadores do contágio pelo coronavírus. “As subcontratadas e também muitas das grandes empresas transportam os trabalhadores em carrinhas com lotação esgotada, 6 ou 9 lugares, tomando os trabalhadores próximo das suas residências e levando-os para as obras, repetindo o mesmo ciclo no final do dia de trabalho”, exemplifica.
O Sindicato questiona ainda “a inexistência de desinfetante nas carrinhas, nas obras, nos camiões de transporte pesado, nas zonas de vestiário, refeição, sanitários, etc”. “Há obras em Hospitais, como por exemplo no de Guimarães e no Hospital de S. João no Porto, como há em Lares e outras instituições de abrigo e tratamento social e de saúde, onde os trabalhadores se cruzam com a passagem de doentes e pessoal médico e de enfermagem, sem que se tenha para com os trabalhadores o cuidado de tomarem medidas adequadas de distanciamento, proteção ou outras”, denuncia o Sindicato.
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