Supercomputador de 26 toneladas inaugurado por António Costa no polo de Guimarães da UMinho

O supercomputador português “mais rápido de sempre estará acessível à comunidade académica, empresas e administração pública”, garante a academia minhota.

Deucalion

Foi inaugurado na tarde desta quarta-feira, dia 6 de setembro, o supercomputador Deucalion, instalado no Campus de Azurém da Universidade do Minho. O investimento ronda os 20 milhões de euros.

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A cerimónia contou com a presença do primeiro-ministro António Costa, e de Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, entre outras individualidades do Governo e das diversas instituições envolvidas no projeto, como a FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) e a sua Unidade de Computação Científica.

O Deucalion é um supercomputador que integra a rede europeia de computação avançada (EUROHPC) e que “coloca a Europa com 21% de toda a capacidade mundial instalada, fruto do trabalho conjunto de 33 países, entre os quais Portugal”, anuncia fonte da academia minhota.

Para Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, a instalação do Deucalion em Guimarães, na Universidade do Minho, projetará a cidade como um território que “aposta na ciência” e que vê a transição digital “como um caminho inevitável que permitirá dar resposta aos problemas das sociedades contemporâneas”, bem como impulsionar o avanço tecnológico na economia, uma vez que a utilização do supercomputador estará disponível para o tecido empresarial, com a coordenação da FCT.

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O edil disse ser esta uma “grande projeção a nível internacional e um grande orgulho”, mas destacou a capacidade desta poderosa ferramenta no “desenvolvimento da ciência, da inovação e das empresas”.

Já o primeiro-ministro António Costa disse que o Deucalion permite que Portugal “se orgulhe em estar na primeira linha da supercomputação europeia”, e relevou o progresso que o país registou nos últimos 20 anos na formação de quadros qualificados que permitiram “um salto na inovação”.

Para António Costa “hoje temos condições que antes não tínhamos, condições essas que permitirão acelerar o processo de crescimento do país. “Temos um sistema científico e empresarial que nos garante que esta ferramenta não será em vão”, disse.

Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, destacou o significado do dia para a Universidade, e para todas as universidades, dado o papel decisivo que estão desempenham no desenvolvimento tecnológico do país e no progresso da ciência.

“Assumimos esta instalação como uma oportunidade única para integrar comunidades e estruturar a investigação”, referiu também Rui Vieira de Castro.

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O Deucalion, um “supercomputador de 26 toneladas”.

O supercomputador português “mais rápido de sempre estará acessível à comunidade académica, empresas e administração pública”, garante a academia minhota, em nota enviada às redações, acrescentando que, pela capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo, o Deucalion visa acelerar a produção de ciência e inovação de excelência em Portugal em diversos domínios, nomeadamente a inteligência artificial, medicina personalizada, design de fármacos e novos materiais, observação da terra e oceanos, combate às alterações climáticas e fogos, criação de smart cities, ordenamento do território, ou mobilidade e veículos, entre outros.

O Deucalion, o “supercomputador de 26 toneladas”, inicialmente previsto para ser instalado no Avepark, na freguesia de Barco, foi agora inaugurado num edifício junto à Escola de Engenharia da UM. O seu funcionamento será assegurado pelo futuro Centro Nacional de Computação Avançada.

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