Turitermas: segundo presidente em seis meses
O anterior presidente ocupou o cargo apenas por um curto período de meio ano.

O executivo municipal votou, na segunda-feira, dia 06 de junho, a nomeação da vereadora Sofia Ferreira para presidente de Conselho de Administração da Taipas Turitermas, na sequência da saíde de José Maia. O anterior presidente ocupou o cargo apenas por um curto período de meio ano.
José Maia tinha sido nomeado na reunião de Câmara de 9 de dezembro de 2019, em substituição do vereador Ricardo Costa. O vereador Ricardo Costa deixou claro na altura que não estava a abandonar o cargo, que ocupava desde 2009 e para o qual tinha sido reconduzido no triénio de 2017-2019. A escolha em dezembro foi pelo tesoureiro da direção, que também tinha responsabilidades na gestão de mercados internacionais, pelo estudo e desenvolvimento de novos negócios, parcerias e definição da estratégia comercial internacional da empresa.
A saída de José Maia terá motivações profissionais e a escolha de Domingos Bragança para ocupar aquele cargo, volta a incidir em alguém com um perfil mais político.
O PSD olha para as movimentações recentes nas empresas municipais e vê “turbulência”. O líder dos sociais-democratas, Bruno Fernandes, lembra que se trata da segunda nomeação para o representante da Câmara na cooperativa Turitermas no espaço de meio ano, isto na mesma altura em que o administrador executivo da Vitrus sai da empresa municipal manifestando desagrado com o funcionamento interno da empresa.
Bruno Fernandes aconselha a “pôr ordem na casa”, referindo-se à nomeação da vereadora Sofia Ferreira para a presidência do Conselho de Administração da Turitermas e à recente saída, em conflito com o presidente do Conselho de Administração da Vitrus, do administrador executivo, Daniel Pinto, depois de um consulado que a vice-presidente da Câmara, Adelina Paula Pinto, elogiou. “No caso da Vitrus o Daniel Pinto fez um trabalho extraordinário durante anos e que foi muito importante para aquilo que eram os objectivos estratégicos da Câmara sob liderança de uma pessoas. Quando a liderança foi assumida por outra pessoa, é normal que as coisas não alinhem”, afirmou a vice-presidente da autarquia.
Parece claro que esta “falta de alinhamento”, que Adelina Paula Pinto refere, é a relação inquinada entre Daniel Pinto e Sérgio Castro Rocha que levou à demissão do primeiro. Na carta de demissão que dirigiu ao presidente da Câmara Municipal, Daniel Pinto refere uma auditoria que teria sido efectuada em 2019 e que Domingos Bragança já reconheceu que foi feita pelos serviços da própria Câmara. Segundo o ex-administrador executivo, essa auditoria já colocaria em causa as algumas das questões que motivam a sua demissão. Segundo Daniel Pinto as referidas circunstâncias irregulares, encontradas nessa auditoria, teriam-se até agravado. Adelina Paula Pinto, embora revelando conhecimento da auditoria revelou que não conhecia o seu conteúdo.
“Num curto espaço de tempo, aquilo a que assistimos em Guimarães é a uma turbulência que não é boa para a gestão do Município nem para aquilo que são os interesses dos vimaranenses”, lembra Bruno Fernandes e acrescenta que o PSD defende a “estabilidade na gestão do Município e nas suas empresas”.
Adelina Paula Pinto desdramatizou a saída de Daniel Pinto da Vitrus e as duas nomeações, num curto período, para a Taipas Turitermas. Para a vice-presidente tudo não passa do normal funcionamento das empresas. Adelina Paula Pinto refere que “as pessoas não são cópias umas das outras, cada uma tem uma forma de trabalhar e de estar e uma organização própria, portanto, não vejo, por aí, problema nenhum”. Ilustra com a entrada de Sofia Ferreira para a liderança da Turitermas “onde, se calhar, vai haver outro alinhamento”.
Parece claro que esta “falta de alinhamento”, que Adelina Paula Pinto refere, é a relação inquinada entre Daniel Pinto e Sérgio Castro Rocha que levou à demissão do primeiro. Na carta de demissão que dirigiu ao presidente da Câmara Municipal, Daniel Pinto refere uma auditoria que teria sido efectuada em 2019 e que Domingos Bragança já reconheceu que foi feita pelos serviços da própria Câmara. Segundo o ex-administrador executivo, essa auditoria já colocaria em causa as algumas das questões que motivam a sua demissão. Segundo Daniel Pinto as referidas circunstâncias irregulares, encontradas nessa auditoria, teriam-se até agravado. Adelina Paula Pinto, embora revelando conhecimento da auditoria revelou que não conhecia o seu conteúdo.
“Num curto espaço de tempo, aquilo a que assistimos em Guimarães é a uma turbulência que não é boa para a gestão do Município nem para aquilo que são os interesses dos vimaranenses”, lembra Bruno Fernandes e acrescenta que o PSD defende a “estabilidade na gestão do Município e nas suas empresas”.
Adelina Paula Pinto desdramatizou a saída de Daniel Pinto da Vitrus e as duas nomeações, num curto período, para a Taipas Turitermas. Para a vice-presidente tudo não passa do normal funcionamento das empresas. Adelina Paula Pinto refere que “as pessoas não são cópias umas das outras, cada uma tem uma forma de trabalhar e de estar e uma organização própria, portanto, não vejo, por aí, problema nenhum”. Ilustra com a entrada de Sofia Ferreira para a liderança da Turitermas “onde, se calhar, vai haver outro alinhamento”.
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