Equipas móveis, compostas por enfermeiros, técnicos e administrativos, vão percorrer o país para testarem a comunidade escolar. Em cada concelho será escolhido um estabelecimento de ensino onde vão ser realizados os testes a professores, funcionários e alunos de todas os estabelecimentos.

A operação, que vai implicar no primeiro varrimento, a testagem de cerca de 500 mil pessoas. Estão envolvidos os ministérios da Saúde e Educação em parceria com os laboratórios privados e a Cruz Vermelha.
As novas regras da estratégia nacional de testes para a covid-19, alterada no final da semana passada, determinam que nos diversos níveis de ensino serão testados todos os professores e funcionários, a que se juntam os alunos do secundário, ou seja, 10º, 11º e 12º ano.
Nas escolas, os centros de testagem serão montados em áreas amplas, como os pavilhões gimnodesportivos.
Cruz Vermelha já tem vindo a fazer os testes rápidos de antigénio, cujo resultado é conhecido em menos de 30 minutos. Por outro lado, os laboratórios privados tem capacidade de fazer testes automatizados rápidos, em que o material é recolhido, levado para o laboratório e testado em máquinas. Nesta caso, o resultado pode ser introduzido nas plataformas informáticas, em duas horas.
O tipo de testes a usar pode depender da localização do estabelecimento de ensino. Nas zonas do interior serão usados preferencialmente os testes rápidos e nas zonas do litoral, mais densamente povoadas fará mais sentido o uso dos testes automatizados.
Os profissionais de cada escola serão testados pelo menos uma vez. A repetição do teste dependerá da incidência que se registar no concelho. Nos municípios que registarem uma incidência cumulativa, nos 14 dias anteriores, superior a 120 casos por 100 mil habitantes, os testes deverão ser repetidos a cada 14 dias.