Tiago Rodrigues: “Não houve a verdadeira agregação entre os povos”

“Ficámos contentes por conseguir corresponder às expetativas das pessoas”, disse o presidente da Junta ao Mais Guimarães, referindo que, na realidade, “esta agregação, em termos de comunhão e partilha entre as pessoas, não existiu, não houve a verdadeira agregação entre os povos”. Tiago Rodrigues comentou a desagregação da sua União de Freguesias, que acontecerá nas próximas eleições autárquicas, em setembro ou outubro de 2025.

© Tiago Rodrigues

A sua Junta de Freguesia, garantiu, sempre tratou ambas as freguesias de forma separada: “No nosso caso específico, tentámos fazer uma gestão equitativa, em que dividíamos os recursos de igual maneira, porque a população também assim o exigia”.

A população exigiu e a Junta de Freguesia acedeu. “Os mais atentos ao processo, felicitaram-nos, há também aqui o sentimento da identidade, o bairrismo, depois tivemos pessoas que disseram que não fazia grande diferença”. Mas Tiago Rodrigues sente que “grande parte da população não está sequer dentro do assunto, apesar de as coisas serem veiculadas”.

Mas Sande Vila Nova e Sande S. Clemente saem a ganhar com a desagregação? Questionámos. O autarca tem dúvidas sobre o que virá a seguir. “Assim como tinha dúvidas na altura da agregação.

A lei da desagregação foi feita, mas pós desagregação, não está nada feito, não sabemos como será. Se voltarmos a 2013, antes das agregações, e olhando na altura ao financiamento das freguesias, isto é um retrocesso. Com a agregação houve uma majoração da receita, ao desagregar, se essa majoração desaparecer, as freguesias vão sair muito prejudicadas”.

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