Trabalhadores da Dextra mais perto de receber os seus créditos

A falência é de 1995, mas só a partir do próximo mês é que os trabalhadores poderão começar a receber parte dos créditos que viram reconhecidos. No âmbito do processo de insolvência os trabalhadores viram reconhecidos um milhão e 300 mil euros, irão agora receber cerca de 450 mil euros.

Foto: DR

Despois de concluído o rateio pelo Tribunal de Guimarães, está nesta fase em apreciação pelos credores. O prazo para reclamação termina no próximo dia 5 de maio.

Se não houver reclamações, o administrador de insolvência poderá começar a fazer os pagamentos aos trabalhadores dentro de 10 dias.

No decorrer da insolvência foram liquidados todos os ativos da antiga fábrica de malhas, inclusivamente um imóvel, vendido por 550 mil euros.

A Dextra Malhas, SA foi criada em 1934, em Santo Estevão de Briteiros, em 1984 passou para as mãos da família Costa que a administrou até 1995. Em 1995 a empresa foi apresentada à insolvência, deixando sem trabalho 180 pessoas.

A família Costa (Casal e dois filhos) foi julgada por insolvência dolosa, mas acabou por ser absolvida por falta de provas. Ao ler a sentença, a juíza Luísa Ferreira afirmou que “a não prova de culpa dos arguidos não equivale à prova da sua inocência”. O tribunal deu como provados apenas os crimes de infidelidade e abuso de confiança, que já estavam prescritos, em abril de 2003, quando aconteceu o julgamento.

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