Uma comunidade em estado de choque

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesNo passado sábado, os vimaranenses acordaram sobressaltados com a notícia do autocarro que, tendo saído de Guimarães naquela manhã a caminho de Fátima, se despistou na autoestrada.

Chocados, fomos acompanhando à distância, pelas notícias que chegavam, o desenrolar das operações de socorro no local, temendo as más notícias que, pela violência do acidente, sabíamos que chegariam.

Três mortos e cinco feridos graves é um primeiro balanço negro deste acidente que envolveu vimaranenses, sobretudo da União das Freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo, que participavam numa viagem a Fátima. Uma deslocação que estava revestida de maior alegria agora pelo facto destes encontros, que eram regulares, não acontecerem há dois anos devido à pandemia.

Para além dos que perderam os seus familiares, e quem apresentamos sentidas condolências, da dor que agora sentem, há agora toda uma comunidade que precisa de ser acompanhada de perto, especialmente as dezenas de pessoas que também estiveram envolvidas neste horrível acidente.

As excursões como estas, a Fátima e a outros lugares de culto e lazer, são prática regular. Felizmente, não tenho percebido, empiricamente, que representem um maior perigo do que a atividade regular de autocarros em Portugal.

No entanto, um acontecimento como este, em que aparentemente, o rebentamento de um pneu provocou a morte de três pessoas, e só por acaso não foram mais, deve levar as autoridades com responsabilidades nesta área a apertarem a fiscalização e esta atividade.

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