UMinho dá cursos gratuitos a migrantes e refugiados
O objetivo é atrair para a universidade jovens e mulheres deslocados, em áreas com grande empregabilidade na União Europeia.

Arranca esta sexta-feira, 12 de julho, na Universidade do Minho, uma formação gratuita destinada a migrantes, refugiados e requerentes de asilo. Os cursos começam com um programa introdutório sobre inclusão social e storytelling e abrangem áreas como alterações climáticas, ambiente e desenvolvimento sustentável. A iniciativa é financiada pela União Europeia, através do programa Erasmus +, e decorre no âmbito do projeto STEAMigPOWER.
As aulas vão decorrer até ao dia 19 de julho. Foram abertas 50 vagas, das quais já estão preenchidas 30. A seleção dos candidatos está a ser feita por ordem de inscrição, embora seja dada prioridade às mulheres e aos estudantes do ensino secundário. “Foi dada prioridade às mulheres, uma vez que ainda são marginalizadas nas áreas STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática). É uma forma de as tentar atrair para áreas que têm empregabilidade na União Europeia e de lhes dar ferramentas para que possam participar na reconstrução dos seus países, caso a sua decisão seja voltar”, esclarece Sofia Barbosa, investigadora responsável pelo projeto.
Apesar da prioridade para as mulheres, a distribuição dos alunos inscritos está equilibrada entre os dois sexos. A maioria dos formandos são originários das regiões do Médio Oriente e do Industão. “Os emigrantes brasileiros aderiram menos do que inicialmente previamos”, aponta Sofia Barbosa, admitindo que esta comunidade, por estar mais integrada, possa optar por outros percursos.
“Esta é uma forma de tentar atraí-los [aos migrantes] para áreas que têm uma grande empregabilidade na União Europeia e de lhes dar ferramentas para que possam participar na reconstrução dos seus países, caso a sua decisão seja voltar”, afirma Sofia Barbosa.
Para alcançar os migrantes, a UMinho trabalhou em conjunto com os municípios de Guimarães e Braga e com a Cruz Vermelha das duas cidades. Uma segunda edição do programa está já garantida e deverá decorrer durante o primeiro semestre do próximo ano letivo. Além da UMinho, participam neste projeto mais cinco instituições: Università degli Studi di Perugia (Itália), Fundació Solidaritat – Università de Barcelona (Espanha), SEAL Cyprus (Chipre), Middle East Technical University (Turquia) e Aristotle University of Thessaloniki (Grécia).
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