O clube reforça a necessidade de “um compromisso real com os valores do desportivismo”, defendendo que todos os agentes desportivos devem partilhar esse propósito. “A promoção do desportivismo deve ser comum a todos os agentes desportivos”, refere o Vitória, frisando que é a única forma de garantir “uma competitividade saudável e exemplar”.

O clube aponta o dedo ao ambiente de suspeição que, diz, se instalou no futebol nacional, com impacto direto na credibilidade das competições e na confiança de adeptos e profissionais. Entre os problemas identificados estão a dualidade de critérios nas decisões de arbitragem e o uso inadequado da tecnologia VAR. “Apelamos a uma utilização mais rigorosa e transparente da tecnologia, que garanta justiça e confiança em todos os jogos”, lê-se no comunicado.

O Vitória sublinha que esta exigência de equidade deve aplicar-se a toda a temporada, incluindo momentos de máxima visibilidade como a final da Taça de Portugal: “Desde o primeiro minuto do primeiro jogo oficial de uma época até ao último de uma final da Taça de Portugal, cada jogo e decisão devem refletir valores de desportivismo e justiça”.

Num momento de transformação no futebol português, com a implementação da centralização dos direitos televisivos, o clube considera que “é altura de o setor se afirmar também pela integridade fora das quatro linhas”.

Neste contexto, o Vitória SC dirige-se diretamente ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e ao presidente da Liga Portugal, apelando “a uma liderança firme e imparcial neste processo de mudança”: “É fundamental que liderem com determinação, compromisso e imparcialidade, traçando um caminho íntegro e competitivo”.

A terminar, o clube vimaranense reafirma o seu compromisso com os valores que acredita serem estruturantes para o futuro da modalidade: “Um futebol mais justo, transparente e exemplar, digno de ser um motivo de orgulho nacional e referência a nível global”.