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UMinho: Estudantes de Direito criticam Ordem dos Advogados

Entre as razões que levaram a Associação a "lamentar" a proposta do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, apontam "a provável desertificação da profissão a longo prazo" e "o acesso demasiado oneroso à profissão".

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A mais recente proposta da Ordem dos Advogados, segundo a qual a profissão de Advogado ficará restrita a quem for Mestre, Doutor ou Licenciado pré-Bolonha, está a receber críticas por parte dos estudantes de Direito. No dia 15 de agosto, a AEDUM, Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho, tornou pública uma tomada de posição relativa ao assunto.

Os estudantes acreditam que esta alteração dos estatutos da Ordem dos Advogados irá “necessariamente prejudicar os atuais estudantes de Direito, que serão forçados a completar mais dois anos de formação extra naquela que já é, atualmente, uma longa jornada para alcançar o exercício de qualquer profissão na área do Direito”.

Entre as razões que levaram a Associação a “lamentar” a proposta do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, apontam “a provável desertificação da profissão a longo prazo” e “o acesso demasiado oneroso à profissão”.

Acrescentam ainda que a proposta “não é adequada à realidade prática estudantil e do exercício da Advocacia, na medida em que não parece essencial ao exercício da profissão a detenção do tipo de conhecimento que é aprofundado durante um 2.º ciclo de estudos universitário”.

A AEDUM mostra-se disponível para “encontrar soluções efetivas para a melhoria de aspetos importantes do atual paradigma da Justiça Portuguesa”, e alertam para que essas soluções contemplem “aquilo que é a realidade estudantil e a preocupante precariedade vivida pelos
jovens adultos recém-licenciados em Portugal”.

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