Universidade do Minho e FLM Têxtil unem-se na defesa do ambiente

A Universidade do Minho e a FLM Têxtil estabeleceram uma parceria para implementar os requisitos da certificação “Global Recycled Standard” e garantir que os artigos da empresa vimaranense são produzidos com o mínimo de impacto para o meio ambiente.

Filipe-Marinho-barra

A Universidade do Minho e a FLM Têxtil estabeleceram uma parceria para implementar os requisitos da certificação “Global Recycled Standard” e garantir que os artigos da empresa vimaranense são produzidos com o mínimo de impacto para o meio ambiente.

Especializada na produção de activewear, swimwear e underwear, a FLM Têxtil, com sede em Brito, investiu recentemente em tecnologia de corte laser e tem praticamente concluída a certificação ISO 9001.

Prestes a completar dez anos de existência e apesar do contexto de pandemia, a empresa fundada e liderada por Filipe Marinho tem procurado antecipar futuro e as tendências do mercado, apostando agora numa ligação à Universidade do Minho e na certificação “Global Recycled Standard” (GRS).

“A Universidade do Minho é uma entidade de referência mundial ao nível do ensino superior, da investigação e do desenvolvimento, tendo também capacidade para estabelecer a cooperação entre os setores universitário e empresarial.”, afirmou Filipe Marinho explicando que a parceria “permitirá o contacto direto dos estudantes com a realidade empresarial, ao mesmo tempo que a FLM Têxtil terá acesso a uma das gerações mais qualificadas de sempre, com mentes criativas, capazes de criar soluções inovadoras para os problemas das empresas”, pode ler-se em nota enviada às redações.

A certificação GRS visa reduzir o impacto da produção nas pessoas e no ambiente, assegurar que os produtos são processados de forma sustentável e aumentar a percentagem de conteúdo reciclado nos produtos, assim como controlar os desperdícios ao longo da cadeia de produção.

“Temos que trabalhar ao lado da preservação da natureza e continuar a contrariar o que representava no passado a cadeia de abastecimento e de produção da indústria têxtil e do vestuário. Além de agentes económicos temos que ser agentes com responsabilidade social e ambiental”, refere Filipe Marinho

Através da parceria com a Universidade do Minho, prossegue, pretendemos “obter ideias e soluções interessantes para questões relacionadas com todos os aspetos da sustentabilidade, incluindo propostas para melhorar a qualidade de vida dos nossos colaboradores, reduzir e reaproveitar o desperdício, melhorar o processo de armazenamento de materiais e automatizar processos de logística e embalagem”.

Filipe Marinho reconhece que “certificações como a GRS exigem dedicação e compromisso, tanto com a gestão como com toda a estrutura organizacional”. “Representam uma profunda necessidade de mudança na forma como as empresas estão habituadas a trabalhar e assumem um papel transformador tanto na vida dos colaboradores como no ambiente em que se inserem”, salienta garantindo que “esta é a responsabilidade que a FLM Têxtil está disposta a assumir e, com a ajuda de alunos da Universidade do Minho, esperamos poder ir mais longe e obter resultados inovadores”.

Recordando que “as instituições de ensino superior são responsáveis ​​pela formação e preparação de toda a mão-de-obra do futuro” e que “é do interesse de todo o mercado que essas gerações estejam o mais bem preparadas possível”, Filipe Marinho realça que “o papel da FLM Têxtil na parceria com a Universidade do Minho é precisamente oferecer aos alunos uma experiência útil para a sua formação e liberdade criativa, beneficiando, por outro lado, da ousadia e capacidade para apresentarem propostas viáveis ​​que vão ao encontro das necessidades empresariais”.

Depois de ter integrado o departamento comercial de uma fábrica de tecidos de Guimarães, Filipe Marinho iniciou, em 1996, uma carreira empresarial como agente de representação de bordados e materiais para a indústria de lingerie. Mais tarde, em 2011, fundou a FLM Têxtil.

“Tivemos o nosso começo na produção de moda íntima masculina de gama alta, um nicho de mercado particularmente exigente, com muita sensibilidade para as questões de moda”, recorda Filipe Marinho explicando que a diversificação das áreas de negócio, a antecipação das tendências, a modernização dos processos produtivos e a certificação em diversas áreas são algumas das chaves do sucesso da FLM.

A FLM produz atualmente produtos de moda desportiva, íntima e de banho, tendo encontrado, por exemplo, no mercado dos biquínis uma oportunidade de expansão e de afirmação.

Produzindo em regime de private label, a empresa de Filipe Marinho – na qual também trabalham a sua esposa e filha – apresenta-se com uma plataforma de soluções têxteis com uma amplitude de 360 graus. “A versatilidade e a capacidade para corresponder aos pedidos mais exigentes dos clientes, apresentando soluções inovadoras e de qualidade, são imprescindíveis para que uma empresa se mantenha na vanguarda”, afirma Filipe Marinho apontando o exemplo da aposta na parceria com a Universidade do Minho e o objetivo de obter a certificação GRS.

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