Em mais uma edição do evento vimaranense, seis artistas criaram apetite ao público presente para saborear as tradições das tascas de Guimarães, mas também para conhecer os diferentes locais da cidade.

Com uma oferta alternativa aos eventos populares, o Vai-m´à Banda levou o público a ouvir artistas da vanguarda por entre vários pontos da cidade, numa forma de articular a música com a cidade berço.

De acordo com Miguel de Oliveira, membro da organização do festival, “a ideia é misturar gerações nestes espaços que estavam conotados como casas para pessoas mais velhas. E percebe-se que não é”. Miguel de Oliveira vincou que a organização “pretende pôr a cidade a falar e a mostrar-se como é de forma genuína”.

O evento, que conta com várias pessoas de fora da cidade, é direcionado para todas as idades, celebrando e preservando “estas casas tão antigas” acrescentou o membro da organização.

Catarina Branco, a artista que abriu o festival na Tasca Expresso, expressou que “foi uma sensação brutal tocar numa rua central da cidade”, acrescentando que a ambiência do evento é “confortável” por ser um “festival muito próximo do público”.

Pela primeira vez a atuar em Guimarães, a artista sublinhou que é “fantástico ligar a parte da tradição que existe na cidade com o acolhimento de um público mais jovem, de forma a dar a conhecer o património”.

Numa perspetiva do público, Miguel Castro ressaltou que o Vai-m´à Banda é um evento “diferente , porque dá a conhecer locais diferentes, como as tascas e outros espaços isolados e invulgares”.

O evento contou com a atuação de Catarina Branco, Algumacena, Branco toca Marco Paulo, Femme Falafel, Club Makumba e Tiago.