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“Ver, ouvir e sentir”: Descubra o programa das Festas da Cidade e Gualterianas

Festas da Cidade e Gualterianas 2022.

Gualterianas__

Há mais de 100 anos que as Festas da Cidade e Gualterianas são a chave que abre as portas do mês de agosto na cidade berço. O pontapé de saída foi dado no último dia 28 de junho e as festividades prolongam-se até ao próximo dia 08 de agosto.

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Nos próximos dias, com as ruas vestidas a rigor, o programa vai desenrolar-se em locais emblemáticos de Guimarães e convidar à partilha e à felicidade da comunidade vimaranense e de todos os visitantes. Esta é uma das mais relevantes atrações festivas de toda a região e anima a cidade berço logo no início do quente mês de agosto.

A exposição fotográfica “A Reconstrução – 75 anos sobre a extraordinária história das Gualterianas de 1947”, organizada pela Muralha – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, com o apoio d’A Oficina, da Câmara Municipal de Guimarães e da Ordem Terceira de S. Francisco, foi o evento que lançou a edição de 2022 das Festas da Cidade e Gualterianas.

É no Largo de São Francisco que as fotografias de João Gualdino Pereira, registadas em 1947, avivam memórias e transmitem aos mais jovens a história que nem todos viveram. Há 75 anos, quando a tourada era um dos pontos altos das Festas da Cidade e Gualterianas, o fogo consumiu todo o recinto da tourada e marcou negativamente as festividades.

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A XXIV Feira de Artesanato, que conta com 38 expositores espalhados pelo Jardim da Alameda de São Dâmaso, situado no Centro Histórico de Guimarães e Património Mundial da UNESCO, é ainda mais especial este ano uma vez que é a primeira vez que Guimarães conta com dois elementos certificados do artesanato local: a Cantarinha dos Namorados e o Bordado de Guimarães. Os visitantes podem encontrar estes e outros produtos com história e feitos com afeto num dos 38 expositores que se vão manter em Guimarães até ao último dia das Festas da Cidade e Gualterianas.

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O cartaz deixa antever que um dos momentos mais esperados das Festas da Cidade e Gualterianas de 2020 vai acontecer já no próximo sábado, dia 06 de agosto. Os Expensive Soul voltam a encontrar-se com os vimaranenses às 22h00 no palco da Plataforma das Artes e da Criatividade. O grupo musical de Leça da Palmeira, tem uma relação especial com a cidade berço: ao abrigo da Capital Europeia da Cultura, em 2012 passaram por Guimarães para um concerto único. O Expensive Soul Symphonic Experience, depois lançado em DVD, levou o duo ao Multiusos e, com eles, um coro de vozes vimaranenses e Os Nicolinos subiram ao palco.

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No entanto, ainda na sexta-feira, dia 5 de agosto, há mais para ver e fazer na cidade-berço: “Curinga” vai passar pelas ruas da cidade, há o Desfile e Concentração de Grupos de Bombos, Cantares ao Desafio, a Noite de Fado e o Festival de Folclore.

As festividades prosseguem no sábado, dia 6 de agosto. Quando a cidade estiver a despertar, às 09h30, abre a Feira de Gado e Concurso Pecuário no Campo de São Mamede. O dia promete ainda a Orquestra ZABADUM, a Arruada e Encontro de Tocadores de Concertina e a Noite de Fado. Para as 22h00, antes da Sessão de Fogo de Artifício agendada para as 00h30, há espaço para outro dos momentos mais aguardados do cartaz: a subida de Camané ao palco da Plataforma das Artes e da Criatividade.

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O fadista português, que dá voz a muitas canções familiares como “Sei de um Rio”, tem o concerto agendado para as 22h00. O domingo, dia 07 de agosto, já com gosto de despedida, promete não deixar ninguém dormir até porque se segue uma espera de um ano para se repetir a festa e, logo pelas 09h00, o Desfile e Concentração de Grupo de Bombos vai calcorrear a cidade, seguido do Desfile de Charretes Antigas.

A tarde é reservada à religião: pelas 12h30, a Igreja de São Francisco recebe as Festividades Litúrgicas em honra de São Gualter e às 18h00 sai para as ruas da cidade a Majestosa Procissão de São Gualter. Há também música com o Ruído à Portuguesa, o Despique de Bandas e a Noite de Fado.

Manda a tradição que as Festas da Cidade e Gualterianas encerrem com a aguardada Marcha Gualteriana. As ruas começam a encher-se de carros alegóricos e figurantes a partir das 22h00 do dia 08 de agosto e, como é habitual, vai criar o burburinho típico que este cortejo anualmente provoca. Haverá muito para ver, com atenção redobrada, no desfile que, todos os anos, marca o fim das festividades. 

Marcha Gualteriana continua à procura de voluntários

Após dois anos de pandemia em que a Marcha Gualteriana não saiu à rua, os preparativos para o próximo dia 08 de agosto decorrem a todo o vapor.

José Pontes, coordenador da Casa da Marcha, falou com o Mais Guimarães no passado dia 22 de julho e explicou que “apesar de terem aparecido ajuda de alguns obreiros, faltam voluntários”. Admitindo que todos estão “radiantes e felizes”, têm posto mãos à obra na construção dos carros alegóricos e dos seus acessórios. Sem revelar o habitual carro surpresa que está a ser preparado, levantou o véu sobre o carro da cidade, o carro Minhoto, o carro alusivo ao centenário do Vitória SC, o carro Santa Estefânia e da Ucrânia. Este último, admite ter “um significado especial e, por isso, será um carro silencioso”, pelo qual diz sentir “muita estima”.

José Pontes reconhece ainda que “devido à guerra, tudo está mais caro”, mas, ainda assim, refere que os apoios municipais têm servido as necessidades da associação. Considerada o ponto alto das Festas da Cidade e Gualteriana, a Marcha é fruto de muitas horas de trabalho de dezenas de vimaranenses. Assim, o maior elogio acontece quando as artérias da cidade-berço se enchem para os ver passar. “Gostava que vissem a marcha com toda a descontração, em segurança, e que quando passassem os carros toda a gente desse uma salva de palmas. Seria um elogio ao nosso esforço e dedicação”, apelou José Pontes.

Na Marcha Gualteriana, Salvador faz “tudo e mais alguma coisa”, admitiu. Na verdade, o pavilhão da rua Dr. Eduardo Almeida é a sua segunda casa há 56 anos. Todos os anos, não hesita em voltar pelo “amor à cidade” e à própria atividade que desenvolve – os desenhos. Sem revelar grandes pormenores, garante que “no desfile todos irão ver o trabalho do último ano”.

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Lufada de ar fresco para o comércio

Na semana que antecede o início das festividades, o Mais Guimarães saiu à rua para ouvir os comerciantes. Eles que, à semelhança de muitos outros negócios, viram-se privados da sua atividade durante quase dois anos. Agora, com o retomar dos eventos culturais, esforçam-se por corresponder às expectativas dos visitantes, que chegam com “fome de festa”.

“Desde que as festas começaram que o negócio tem estado favorável. As pessoas estão muito focadas no convívio e para nós comerciantes isso é positivo, especialmente depois dos últimos dois anos”, refere Fernanda Dias, proprietária de uma roulotte de farturas que marca presença nas Gualterianas há 30 anos.

João Silva, responsável por um dos divertimentos, admite que esta semana ainda espera ter mais trabalho, mas confirma que “o regresso está a ser bom, com muito trabalho porque as pessoas estão a aderir muito”.  Por sua vez, José Costa reconhece que “Guimarães marca sempre pela positiva”. O seu negócio passa pelos jogos de 3D e realidade virtual e está habitualmente presente no Reino da Diversão, no Multiusos de Guimarães, e também no Carnaval.

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