O Vitória encerrou o último fim de semana com motivos para celebrar, ao conquistar dois títulos nacionais: campeão de polo aquático e campeão da II Divisão de futebol feminino, assegurando a subida da equipa ao principal escalão da modalidade. Em comunicado, o clube enalteceu estas conquistas como reflexo do trabalho diário, da dedicação de atletas, treinadores, dirigentes e colaboradores, e da paixão dos seus adeptos.

O Vitória destacou ainda que valoriza todos os triunfos, “independentemente da sua projeção”, e reafirmou a rejeição de quaisquer “atalhos que colidam com o espírito olímpico”, reforçando “o compromisso com a ética desportiva e o mérito competitivo”.

Apesar do clima de celebração, o clube vimaranense demonstra desagrado face a críticas recentes. Sem identificar o autor, o Vitória reagiu a declarações de um treinador [Rui Borges] que terá “colocado em causa o profissionalismo de dois jogadores da equipa principal, na véspera do encontro frente ao Farense”, uma partida “determinante para as ambições do clube, cujo desfecho não foi o desejado”.

Face ao episódio, o Vitória apelou ao fim de especulações e garantiu que a preparação para a última jornada da Liga Portugal decorrerá com “serenidade e em silêncio”, mantendo “o rigor e profissionalismo habituais na visita ao Estádio José Alvalade”. O clube assegura que os jogadores “tudo farão para honrar o emblema”, independentemente do resultado, e reforça a confiança no grupo de trabalho. Está igualmente confirmada a realização da habitual conferência de imprensa de antevisão ao jogo, com a presença do treinador, como forma de respeito pelos adeptos e pela comunicação social.

O comunicado termina com uma crítica às teorias que circulam sobre Hjulmand, capitão do Sporting, sugerindo que o jogador teria forçado o quinto cartão amarelo no dérbi lisboeta para evitar o confronto com o Vitória e assim garantir presença na final da Taça de Portugal. O clube classificou essas insinuações como “insensatas” e defendeu o profissionalismo do jogador dinamarquês.