Vitória protesta jogo com Nun’Álvares em voleibol

O Vitória protestou, junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Voleibol, o jogo com o Ala Nun’Álvares de Gondomar a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal, realizado no passado dia 16 de fevereiro, em Gondomar, “por erro técnico cometido pela equipa de arbitragem ao conceder três “tempos” num set à equipa adversária”.

© Vitória SC

O Vitória entende que a “integridade e a verdade desportiva são elementos essenciais e cruciais para a credibilidade dos campeonatos e das competições e, por isso, não pode aceitar com leviandade a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Voleibol perante um claro erro técnico de arbitragem cometido”.

“No decorrer do segundo set, a equipa do Ala Nun’Álvares Gondomar solicitou o primeiro pedido de tempo aos 16,14m, o segundo pedido de tempo aos 18,17m e o terceiro pedido de tempo – que já não é contemplado pelas regras oficiais – aos 21,20m do mesmo set”, lê-se. O capitão de equipa e o treinador do Vitória ainda alertaram a equipa de arbitragem para a irregularidade do pedido, mas os alertas “foram desconsiderados e a equipa de arbitragem concedeu o terceiro tempo à equipa do Ala Nun’Álvares Gondomar”.

O Vitória passou a jogar, a partir dali, sob protesto, sendo o mesmo registado no boletim oficial de jogo. Diz o Vitória no comunicado que, no fim do encontro, “o primeiro árbitro pressionou o capitão de equipa do Vitória para assinar rapidamente o boletim de jogo, recusando-se a conceder, conforme solicitado, o tempo necessário para que o capitão e os responsáveis vitorianos procedessem ao registo pormenorizado do protesto”.

“A equipa de arbitragem e o Delegado Técnico foram novamente abordados pelos representantes vitorianos, que deixaram claro que o capitão de equipa nunca se recusou a assinar o boletim de jogo e que queriam efetivar o protesto”. As alegações de protesto foram posteriormente apresentadas, por escrito, pelo Vitória, “tendo o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Voleibol recusado aceitar ou receber as alegações por considerar que não foram cumpridas as formalidades essenciais, abstendo-se conhecer da matéria de facto do Protesto, o flagrante erro de arbitragem verificado”, lê-se.

“A resistência em reconhecer um erro, escolhendo o caminho de nada fazer para o reparar, fere gravemente a verdade desportiva da competição”, refere o clube. O Vitória procura “apenas ver reposta a integridade da competição através da repetição do jogo em causa”.

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