DIREÇÃO DO VITÓRIA REAGE A ACUSAÇÕES DE JÚLIO VIEIRA DE CASTRO

Francisco Príncipe promoveu conferência de imprensa na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques.

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Foi na voz de Francisco Príncipe, vice-presidente do clube e administrador financeiro da SAD, que a direção do Vitória respondeu às acusações de Júlio Vieira de Castro, numa recente entrevista concedida à Rádio Santiago.

Francisco Príncipe refuta “efusivamente” que a quota modalidades esteja a ser canalizada para outra atividade que não a que foi aprovada pelos sócios. “A quota modalidades, os subsídios e os patrocínios são os contribuintes mais significativos do orçamento das modalidades, mas que, ainda assim, não cobrem a totalidade dos gastos operacionais. Este défice de cerca de 25% do valor total dos gastos e coberto, por opção da direção, por outro tipo de receitas que constam no orçamento geral do Vitória”, disse o vice-presidente. “Aliás, o valor da quotização geral que é partilhado pelo clube e pela SAD é sempre líquido da verba angariada pela quota modalidades”, concluiu Francisco Príncipe.

O vice-presidente do clube reagiu também ao facto de Júlio Vieira de Castro ter classificado a recuperação financeira da instituição como um “mito”. “Só por má-fé um sócio, vitoriano, se poderá referir a este facto como um “mito”. Francisco Príncipe lembrou que o clube se encontrava “numa situação de insolvência” em 2012 e que só o recurso a um PER permitiu a “não liquidação da instituição”. A direção adiantou ainda que, a 31 de dezembro de 2017, o passivo do clube é de cerca de 9,2 milhões de euros, menos 1,1 milhões do que em igual data de 2016.

No que toca à SAD, Francisco Príncipe diz que esta “é forçada a responder a mais uma tentativa de redução da credibilidade, chegando a ser acusada de manipulação de contas”. O administrador da SAD refuta as acusações e diz que a SAD “continuará o trajeto de investimento e enriquecimento daquilo que é o seu ativo”.

Adiantamento de três milhões de euros

No último R&C da SAD vitoriana consta um adiantamento de clientes no valor de três milhões de euros. Júlio Vieira de Castro lançou a dúvida sobre qual será o valor em fevereiro de 2018. Francisco Príncipe diz que este adiantamento “apenas tem a ver com o compromisso de cumprimento do contrato, não se tratando, de todo, de um desconto de receitas futuras e que apenas se encontra registado no passivo porque ainda não foi lançado o respetivo rendimento”.

O vice-presidente diz que Júlio Vieira de Castro “tentou, de forma leviana e populista, levantar suspeitas sobre uma gestão que já provou ser de excelência”.

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