Da Quaresma à Páscoa - 4 a 20 de Abril
Westway 2025 de 09 a 12 de abril em Guimarães

Entre os dias 09 e 12 de abril, em Guimarães, o programa do Westway que une o LAB (artistas-em-residência), o LIVE (concertos) e o MEETING (keynotes, conferências, pitching, networking e talks), criado numa escala de interação nacional e internacional, tem por objetivo gerar conhecimento mútuo articulado e abrir novas possibilidades mais sustentáveis para artistas, profissionais e públicos.

© CCVF

Está fechado o cartaz da 12ª edição do festival de música emergente, que decorre entre os dias 09 e 12 de abril, e transporta público, artistas e agentes para três grandes áreas ligadas ao setor: LAB (artistas-em-residência), o LIVE (concertos) e o MEETING (keynotes, conferências, pitching, networking e talks).

Na apresentação oficial do extenso programa do Westway 2025 marcaram presença o diretor artístico d’A Oficina, Rui Torrinha, o vereador do Município de Guimarães, Paulo Lopes Silva, e realizador e produtor Rodrigo Areias.

Dia A Oficina que esta edição mostra “uma nova relação da música com o cinema com convidados de luxo como o regressado realizador de Guimarães 2012, Aki Kaurismaki, o produtor de bandas sonoras Paulo Furtado, ou a visão radical do cineasta Edgar Pêra, todos eles com interessantes visões destes universos criativos”.

Paulo Lopes Silva destacou o compromisso do festival com a sustentabilidade, realçando que este poderá ser um exemplo para outros eventos. O vereador com a pasta da Cultura reforçou o sentido de cidade de criação, tanto no cinema como na música.

Com cartaz fechado, Rui Torrinha acertou os últimos nomes do Westway 2025 com esta nova convocatória a incidir em Tó Trips, Lana Gasparotti, Máquina, JoeJas e a dupla Mira Quebec e Diogo Mendes. Ao todo serão 23 concertos a contar já com os resultados das residências artísticas que se iniciam no dia 01 de abril, no Centro de Criação de Candoso, entre fusões multiculturais e promovendo a ligação estilos artísticos distintos, “numa festa musical coletiva de 11 nacionalidades”.

Na perspetiva mais comercial, Rui Torrinha aponta as “várias horas que esta indústria terá com programadores e agentes do setor, entre conferências, keynotes, pitchings e também dois jantares com o intuito de promover o networking”.

A relação da indústria musical será um dos pontos fortes desta 12ª edição do festival vimaranense, onde vai ser aperfeiçoada a ligação, não só com a Europa, através da plataforma Why Portugal para a exportação de produtos musicais nacionais, mas também com os palcos e circuitos nacionais através da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP) a abrir portas a novas oportunidades de ligar a música local e internacional.

Numa edição marcada pelo encontro entre a música e o cinema, o realizador e produtor vimaranense Rodrigo Areias saudou esta “versatilidade do festival” que lhe trouxe uma outra visão sobre o financiamento nas artes. “Estive no Westway há uns anos e percebi a dinâmica e a dimensão do poder relacional com a internacionalização”, disse, acrescentando que “será neste espaço que se poderá arranjar contactos e redes para se inserir em qualquer projeto na área do cinema”.

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