No último dia de “Estrada Perdida”, a 20 de setembro, o Palácio Vila Flor recebe ainda o lançamento do catálogo da exposição, às 16h00. A publicação, uma coedição do Centro Cultural Vila Flor/A Oficina com a Documenta/Sistema Solar, reúne textos do curador Ivo Martins e um ensaio de Nuno Faria sobre a prática e obra do artista vimaranense, com design de Manuel Rosa. O catálogo documenta duas décadas e meia da produção de Victor Costa, através de textos, imagens, desenhos e pinturas realizados entre 2000 e 2025.

Patente desde junho, “Estrada Perdida” ocupa todo o espaço expositivo do Palácio Vila Flor numa retrospetiva que sintetiza o percurso artístico de Victor Costa. A mostra explora, através de desenho e pintura, as relações entre olhar e real, as múltiplas camadas do mundo visível e as paisagens urbanas e industriais, sempre num diálogo entre ritmo, estrutura e experiência.

No CIAJG, “Inferno” apresenta-se como uma das mais singulares pinturas portuguesas, atribuída a um Mestre Desconhecido e datada entre 1510 e 1520. Filmada pela dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela, a obra pertence ao acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, e está exposta no piso inferior do museu vimaranense, com curadoria de Marta Mestre e João Terras. A pintura, que associa o demoníaco a elementos extraeuropeus, é considerada uma das peças mais peculiares do período dos “Primitivos Portugueses”.

Ainda no CIAJG, pode ser visitada até 15 de novembro a exposição “Intervalo”, de Alexandre Estrela, concebida especificamente para o espaço e que cruza pintura, vídeo e animação.

As exposições podem ser visitadas de terça a domingo, entre as 9h30 e as 13h30 e das 14h30 às 18h30 (CIAJG), e de terça a sábado nos mesmos horários (Palácio Vila Flor). Os bilhetes têm o valor de 4 euros no CIAJG (3 euros com desconto) e 2 euros no Palácio Vila Flor (1 euro com desconto). As entradas são gratuitas aos domingos de manhã no CIAJG e para crianças até aos 12 anos.