A um passo da primeira década, Vaudeville Rendez-Vous regressa esta terça-feira

A partir desta terça-feira, 18 de julho, e dia 22, o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous regressa às ruas do Quadrilátero Cultural – Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão -, e vai apresentar uma estreia absoluta, quatro estreias nacionais e um total de 11 espetáculos.

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A partir desta terça-feira, 18 de julho, e dia 22, o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous regressa às ruas do Quadrilátero Cultural – Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão -, e vai apresentar uma estreia absoluta, quatro estreias nacionais e um total de 11 espetáculos.

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Bruno Martins, responsável pela programação artística juntamente com Cláudia Berkeley, explicou que um dos objetivos desta edição foi “pensar o que pode ser esta reescrita do trabalho e dos artistas” que acompanham”. Ao longo do processo de elaboração do festival, perceberam havia “uma série de artistas que têm feito esse exercício de reescrever as suas próprias obras” e isso estará claro ao longo destes cinco dias.

Na cidade berço, “Grasshoppers” dará uma nova vida à praça de pedra do Jardim do Paço dos Duques, no dia 20 de julho, às 19h00. Trata-se de uma reprodução da resiliência e vulnerabilidade da natureza e do papel que nós, como humanos, desempenhamos nela. Amer Kabbani sobe a palco com “Runa”, no pátio do Paço dos Duques de Bragança, às 22h00 de quinta-feira. Entre ruínas de um mundo em chamas, surge em cena como testemunha de um necessário processo de reconstrução pessoal e coletiva. Um trabalho autobiográfico de um artista com origem síria que vive na Catalunha e que “espelha tensões de um cidadão que vive numa Europa aparentemente segura ou mais segura que o seu lugar de origem”.

O público poderá ver também “Ária”, que explora o ar através da técnica da suspensão capilar, no dia 21 de julho, às 19h00, no jardim do Museu Alberto Sampaio. “Smashed 2”, que traz malabarismo ao festival, vai ser apresentado no mesmo dia, às 22h00, no largo Condessa do Juncal. Será um remake do espetáculo que catapultou a companhia internacionalmente, tendo sido reescrito para um espaço público e para mulheres.

No dia seguinte, é a vez de “Raiz” se apresentar, para questionar “o lugar do eu e do outro”, no jardim do Paço dos Duques de Bragança, às 11h00. No mesmo espaço, às 19h00, é a vez de a companhia Coração nas Mãos questionar o papel da mulher moderna na sociedade com “Carmim”. Às 22h00, a Plataforma das Artes e da Criatividade recebe “Maña”, um espetáculo em que o conceito é o engenho e irá “carregar o coração na manga” desde o início.

Paulo Lopes Silva, vereador com o pelouro da Cultura vimaranense, destacou a colaboração regional entre os quatro municípios: “juntos são o mais dinâmico polo do país”, disse acrescentando que é uma colaboração que deve continua a ser explorada. “São territórios que cada um, individualmente, tem uma forte dinamização cultural e têm tudo para fazer escola para que outros projetos sejam realizados no âmbito desta colaboração”.

Referiu ainda que este é um projeto que acrescenta algo àquilo que já são pilares de Guimarães: o apoio à criação e o levar a cultura para a rua no verão, “dando a conhecer o património, havendo uma dinamização da cidade e valorização do ponto de vista turístico”. Na sua opinião, “é importante que exista a vertente da criação num território com uma licenciatura em artes performativas”.

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