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ANGELINO SALAZAR

Empresário têxtil

Angelino-Salazar

Nome completo

Angelino Afonso Almeida Salazar

Nascimento

04 de Março de 1958

Guimarães

Profissão

Empresário têxtilPelas suas próprias palavras, considera-se uma pessoa simples mas introvertida. Assim se vê Angelino Salazar, atual presidente do Rotary Club de Guimarães, que dispensa mediatismo e prefere ajudar os que mais necessitam, sem que ninguém o note.

Angelino Salazar pertence a uma família numerosa, natural da vila de Pevidém. Sendo um dos mais novos dos nove irmãos, recorda a sua adolescência como “privilegiada”. Apesar de ter perdido a mãe com apenas nove anos, o empresário considera que foi isso que tornou a família muito unida. Angelino Salazar orgulha-se em admitir que ainda hoje mantem “uma família forte e unida”.

Sobre a sua vida académica, o atual presidente do clube rotário de Guimarães relembra que estudou até aos 20 anos, uma época que diz ter sido muito feliz. Foi presidente da Associação de Estudantes da Escola Industrial Francisco de Holanda e mesmo tendo a oportunidade de seguir os estudos para a universidade, decidiu embarcar na aventura da tropa, algo muito comum em jovens daquele tempo.

Atualmente, Angelino Salazar gere uma empresa têxtil na zona de Brito, Guimarães. Começou a trabalhar no ramo têxtil com o sogro numa empresa que produzia meias. Juntamente com a sua esposa, construíu a Carcil, uma empresa que ainda hoje fabrica roupa interior. O nome peculiar do seu negócio surge de uma junção dos nomes dos seus dois filhos: Carlos e Cacilda, que hoje trabalham na empresa da família. Há 30 anos que Angelino mantem a sua empresa. Com a ajuda de 30 colaboradores, a marca vimaranense trabalha com com grandes grupos, como a Inditex. Olhando e refletindo sobre a evolução da indústria para a qual trabalhou uma vida inteira, Angelino Salazar sublinha que, antigamente, “a roupa interior era comprada porque era necessária. Hoje, o vestuário íntimo é moda, o que no fundo foi muito bom para a indústria, há sempre coisas novas”.

Quanto ao clube ao qual preside de momento, Angelino Salazar sorri mas não fala muito do cargo que tem, porque na sua visão, não é esse título que verdadeiramente importa. “Muitos dizem-me que para entrar no Rotary é preciso ter muito dinheiro. Não acho que seja disso que se trata. O que é preciso é ter tempo, disponibilidade e vontade de ajudar os que mais precisam. O que me faz feliz em estar no clube é ajudar os outros e apoiar as nossas causas”, assim resume o próprio a sua presença no clube rotário vimaranense. Ao longo da conversa com o Mais Guimarães, Angelino Salazar falou sobretudo sobre o que gosta e as lições que a vida lhe ensinou. O empresário têxtil falou que gosta de viajar, de cinema e de passear junto ao mar. Confessa que já gostou mais de futebol. Mas o que realmente sublinha é que, com o passar dos anos, começou a atribuir mais valor ” às coisas essenciais do que às coisas materiais. Dou mais valor ao tempo que passo com os meus filhos e com os meus netos”, admitindo que o que tem prefere gastar com a família. “Depois de termos muito, passamos a preferir outras coisas da vida”. Angelino Salazar recorda que alguns dos seus irmãos tinham piscina em casa e o que os seus filhos lhe pediam, quando eram novos, era que também pudessem ter uma. “Eu prometi que iria construir uma piscina para os meus filhos, e consegui. Só que apenas o consegui passados 22 anos, quando os meus filhos já tinham saído de casa. Agora fica para os netos”, revela entre risos.

Angelino Salazar mesmo tendo tido uma vida “privilegiada” como diz, percebeu que “existe tempo para poder ajudar os mais carenciados”, não pelo reconhecimento que isso lhe traz mas porque ajudar os outros é o que o faz feliz.

Por: Luísa Nogueira

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