Hugo Ribeiro

Por Rui Dias.

hugo ribeiro

Nome completo:
Hugo Miguel Alves Ribeiro

Data de nascimento:
2 de junho de 1977

Naturalidade:
Guimarães

Profissão:
Administrador de empresas / VereadorÉ o mais novo de onze irmãos, de uma família de Abação. A marca de ter nascido numa família tão extensa perdurou, de tal forma que, quando tinha apenas um filho dizia à esposa, “não podemos ficar por aqui”. Hoje tem dois rapazes, de dois e sete anos. Confessa que são a luz da sua vida e que “só não tenho mais porque a vida hoje não permite”.

Quando fala no que a vida não permite hoje, refere-se mais à disponibilidade de tempo para estar com os filhos do que à questão financeira. É um homem de família. A entrevista para fazer este perfil, ao telefone, foi interrompida por um dos filhos (provavelmente o mais velho), tinha alcançado uma meta nas Escola Virtual e vinha partilhar com o pai. Com o telefone afastado da boca disse-lhe, “muito bem, estou muito orgulhoso de ti”. Não era para a entrevista, mas ficou na fotografia.

O pai era empresário do ramo têxtil. “Passou um mau bocado após o 25 abril, muita incerteza e acabou por encerrar”. Os irmãos mais velhos haviam de voltar a pegar no negócio têxtil, uns anos mais tarde, está no ADN da família.

Hugo nasceu e cresceu na indústria. “Fui habituado a trabalhar na fábrica desde muito cedo. O meu pai tinha a ideia de que era preciso trabalhar para perceber que o dinheiro não cai do céu”.

Quando foi para o Porto, tirar a licenciatura em Contabilidade e Administração, continuou a trabalhar na fábrica. “Não era por uma questão de necessidade, mas era uma cultura na família”.

A proximidade com a política surgiu na universidade, onde encontrou Bruno Fernandes, na altura líder da JSD de Guimarães e agora presidente dos sociais democratas no concelho. Juntos fizeram parte da Associação de Estudantes e foi por essa altura que se filiou no PSD.

Sempre interessado em intervir para melhorar a comunidade, na altura em que ainda era estudante, fez parte da Comissão de Festas de Abação e de uma comissão para a construção de uma capela mortuária na freguesia.

Quando terminou o curso superior, um irmão tinha acabado de comprar uma fábrica têxtil em Pevidém. Foi assim que o primeiro emprego que teve foi logo gerir uma empresa. Na mesma altura, em 2001, concorreu à Junta de Freguesia de Abação e venceu, para o primeiro de dois mandatos (até 2009). “Com 24 anos, acabado de sair da universidade vi-me a gerir uma empresa sozinho e, ao memo tempo, como presidente de Junta. Era muita responsabilidade, mas correu bem. A freguesia deu um salto mudou completamente”, afirma.

“O meu compromisso era dois mandatos e em 2009 foi tempo de sair”, reconhece. O casamento ainda foi adiado um ano para esperar pelo fim do mandato autárquico. Em 2011 tornou-se responsável pela exportação da multinacional francesa U10, cargo que mantém até hoje e que acumula com a gestão da sua própria empresa, constituída pela mesma altura.

O escritório que tem em sua casa tem duas entradas, uma pela interior da habitação e outra diretamente pela rua. “Foi feito assim para que quem quer procurar-me porque precisa de ajuda não tenha problemas”, assegura. As pessoas continuam a recorrer a ele mesmo depois de já não ser presidente de Junta, desde 2009. Sente-se feliz com isso: “se no meu percurso profissional eu puder dar uma parte de mim à minha comunidade fico muito feliz”. É um homem discreto que, apesar de fazer parte de todas as Comissões Políticas do PSD ,desde 2001, só se tornou mais notório desde que assumiu a vereação, após as eleições, em 2017.

Vê a política como uma forma de dar à comunidade e não como uma carreira.

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