ÂNGELO TORRES

Personal Trainer

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Nome completo
Ângelo Daniel Torres Freitas

Nascimento
22 de maio de 1989, Guimarães

Profissão
Personal TrainerFoi aos cinco anos que entrou para as escolas do Vitória. Desde então, o futebol e o desporto têm acompanhado Ângelo Torres ao longo do seu percurso, e são estas duas paixões que o fazem chegar mais longe. Conheça o vimaranense que integrou a seleção portuguesa de futebol 6, no mundial SOCCA, que se realizou no mês passado.

“Foi o meu avô que me pôs nas escolas do Vitória. Fiz o meu percurso lá”, começou por contar, acrescentando que passou também pelo Brito, Serzedelo, Arões e pelo Torcatense, em que neste último clube vimaranense foi campeão.

No entanto, o futebol apesar de fazer parte de si, nunca se desleixou da escola. “A minha mãe é professora, então sempre fui muito dedicado à escola, até porque tirei licenciatura em Radiologia. Sempre foi uma prioridade. O futebol passou um bocado para segundo plano quando fui para a Universidade”, explicou o vimaranense. Ângelo Torres frequentou a ISAVE e especializou-se também em exercício físico. Com os estudos concluídos, hoje tem o seu próprio espaço de treinos. “Tenho um espaço em meu nome, o ‘Ângelo Torres S7udio’, porque o sete sempre foi o meu número quando joguei futebol. É um espaço de treino funcional, não usamos máquinas, apenas o peso do corpo”, referiu.

“Eu jogava a extremo e quando cheguei ao futebol 6 não tinha uma posição fixa”

O futebol 6 surgiu há uns meses mas as conquistas estão à vista de todos. Ângelo Torres, que sempre jogou futebol 11, explicou que sentiu uma estranheza de início, mas entranha-se facilmente. “No futebol 11, estamos habituados a ter muito espaço. É tudo completamente diferente. Eu jogava a extremo e quando cheguei ao futebol 6 não tinha uma posição fixa, temos que estar sempre a rodar”, esclareceu o atleta. Este desafio surgiu após um convite de um amigo, para jogar no Superliga do Minho, há cerca de sete meses. “Entretanto apareceu a chamada para a seleção, éramos cerca de 10 mil atletas a participar em campeonatos de futebol 6. Só do Norte, não sei precisar mas fomos cento e muitos, e no final só poderiam ser selecionados 15 para representar Portugal”, apontou. Ângelo Torres sentiu uma grande felicidade quando recebeu a chamada a confirmar que ia participar no mundial. “É uma sensação única. Foi a primeira vez que decorreu no nosso país, no Terreiro do Paço. Depois são 32 seleções e o ambiente é fantástico. É uma experiência inesquecível”, recordou.

O próximo mundial é na Grécia e espera ser um dos convocados

Portugal ficou em quarto lugar, mas logo no primeiro jogo da fase de grupos, a festa era notória: a seleção nunca tinha ganhado um jogo. Portanto, o resultado foi histórico. O atleta vimaranense foi autor de dois golos e duas assistências. Sobre a forma como as pessoas olham para esta vertente do futebol, Ângelo explicou que ainda é diferente. “Tive muito apoio da minha família – os meus pais foram para Lisboa ver os jogos – e das pessoas que trabalham comigo todos os dias e dos meus amigos. Recebi também apoio de pessoas de cá de Guimarães que nem conhecia”, afirmou. No entanto, acredita que o futebol 6 deveria ser mais apoiado. “Hoje existem milhões de jogadores de todas as modalidades. No entanto, acho que se dá muito apoio ao futebol 11. O futebol 6 ainda não faz parte da Federação, é uma associação de Lisboa. Mas penso que irá fazer parte depois deste mundial, porque ninguém sabia o que era futebol 6, mas como os jogos foram transmitidos pela Sportv, penso que foi um abre olhos”, refletiu. O próximo mundial é na Grécia e o vimaranense espera ser um dos convocados.

Ângelo Torres imagina o seu futuro a fazer tudo o que tem feito mas “melhor”.

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