APAV disponibiliza manuais de apoio para vítimas de cibercrime

Crimes cibernéticos podem incluir phishing, fraude, perseguição, discurso de ódio e abuso sexual de crianças.

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Com o objetivo de proteger, capacitar e apoiar as vítimas de crimes eletrónicos, o Projeto ROAR: empoderamento às vítimas de cibercrime, foi desenvolvido pela APAV, em parceria com a Procuradoria-Geral da República, a Altice Portugal, a Guarda Nacional Republicana, Weisser Ring (Alemanha) e Equality and Human Rights Action Centre (Roménia) e co-financiado pelo Fundo para a Segurança Interna / Polícia da União Europeia

Durante a execução do projeto, foram realizados workshops temáticos para as forças de segurança e autoridades judiciais, com o objetivo de “chamar a atenção para o problema do cibercrime e para a necessidade de proteger também as vítimas destes crimes”, explica a APAV. A fim de capacitar e sensibilizar potenciais vítimas de cibercrime, o aspeto pedagógico do projeto levou a cabo ações de formação para crianças e jovens, distribuindo materiais informativos.

O resultado de todas estas ações culminou na elaboração de um manual de procedimentos a adotar em caso de assistência às vítimas de crimes cibernéticos, um manual de formação, também dirigido aos profissionais que intervêm com a problemática e ainda um policy paper, com um conjunto de recomendações para ajudar a esclarecer eventuais questões e facilitar o trabalho de campo.

Estima-se que cerca de um milhão de pessoas sejam vítimas de cibercriminalidade por dia. Embora a internet tenha facilitado atividades como as compras e permitido o contato interpessoal, também criou outro cenário em que o crime pode ocorrer. Estes crimes cibernéticos podem incluir phishing, fraude, perseguição, discurso de ódio e abuso sexual de crianças.

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