Apesar da prorrogação do prazo, Bragança quer inaugurar Torre da Alfândega a 24 de junho
A Torre da Alfândega "será um lugar turístico de excelência", considera o presidente da Câmara Municipal de Guimarães.
![© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães](https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2024/05/torre-alfandega-eliseu-sampaio-2.jpg)
Domingos Bragança ainda espera inaugurar a Torre da Alfândega no dia 24 de junho, apesar dos trabalhos de requalificação da obra serem prorrogados por mais 30 dias. O edil explicou que tem “o compromisso da direção técnica, do empreiteiro e de todos de que (a obra) está disponível para ser inaugurada nessa data.”
O alargamento do prazo por mais um mês, bem como o um contrato de trabalhos complementares no valor de 79.750 euros, foi aprovado por unanimidade na reunião de câmara desta segunda-feira, dia 20 de maio. Todavia, essa prorrogação não impede a possibilidade da Torre da Alfândega ser inaugurada nesse dia, defende o autarca: “A prorrogação coloca ainda a inauguração para 24 de junho, significa que ainda está no horizonte temporal desse dia”, sublinha.
Apesar de ter consciência da “delicadeza da obra, que teve várias prorrogações e incidentes”, o presidente do município de Guimarães enaltece os trabalhos de requalificação da Torre da Alfândega, que “tem um valor patrimonial e simbólico excecional para Guimarães e para Portugal. Será um um lugar turístico de excelência.”
A necessidade do alargamento do prazo definido previamente deve-se ao “aparecimento de fendas estruturais no paramento norte, visíveis em dois planos ortogonais, nomeadamente no alçado interior e no alçado lateral (poente)”, é possível ler na agenda da sessão quinzenal.
As fendas traduzem-se numa “situação imprevisível, não passível de deteção prévia, que não permite a continuação dos trabalhos da empreitada nos termos previstos no contrato inicial”, acrescenta a nota. O município considera que os trabalhos complementares a analisar são ” técnica e economicamente indissociáveis da empreitada”, pois sem a situação resolvida, “não é possível finalizar os trabalhos previstos a executar no mesmo”.
Recorde-se que o prazo anterior, que já tinha sido prolongado por 90 dias, terminou no dia 18 de março. Em setembro de 2022, o município adjudicou a obra à Construções F.M. Magalhães, Lda, pelo valor de 1 milhão e 441 milhões de euros, com prazo de execução de um ano, com o pagamento de cerca de 525 mil euros em 2022 e de 916 mil euros em 2023.
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