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Associação Guimarães Fado e Rui Porfírio em conflito

Em causa está a saída forçada do espaço que ocupava nas instalações por trás da capela de Nossa Senhora da Guia da Associação. Segundo Rui Porfírio, presidente da União de Juntas de Freguesia da Oliveira, São Paio e São Sebastião, não se trata de um despejo.

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Em causa está a saída forçada do espaço que ocupava nas instalações por trás da capela de Nossa Senhora da Guia da Associação. Segundo Rui Porfírio, presidente da União de Juntas de Freguesia da Oliveira, São Paio e São Sebastião, não se trata de um despejo.

Luís Teixeira de Campos, presidente da Associação Guimarães Fado, tem outra opinião. “Acabamos de ser despejados da nossa sede social. Partilhávamos um espaço por trás da Capela de Nossa Senhora da Guia com a irmandade que é gerida pelo juiz, apoiado pelo presidente da Junta, Rui Porfírio. O juiz da irmandade tem sobre a religião uma visão um pouco ultrapassada, vê ainda a religião à luz de um Deus castigador, uma Igreja bafienta e escura e viu sempre o fado como uma arte menor”, afirmou o presidente da Associação de fadistas num programa de entrevista da Biblioteca Raul Brandão.

Rui Porfírio diz que não pretende comentar aquilo que tem sido dito nas redes sociais e lamenta o tom e a linguagem usados. O presidente da Junta repudia a associação da sua pessoa a este assunto, afirmando que a Junta de Freguesia nada tem que ver com um assunto, que é apenas mais um membro da Irmandade, e que a questão é entre a Irmandade e a Associação. Rui Porfírio sempre vai dizendo que a Associação “devia estar agradecida pela oportunidade que teve de se desenvolver usando aquele espaço”. O presidente da Junta diz mesmo que esta pode ser a oportunidade de a Associação encontrar um espaço adequado à dimensão que, entretanto, ganhou. Rui Porfírio afirma que nunca houve grandes conflitos, “mas houve um acumular de pequenas situações que levaram a esta decisão”. O presidente de Junta e membro da Irmandade recorda um episódio em que havia um velório na capela enquanto decorria um ensaio de fados nas traseiras, como exemplo de um desses pequenos atritos que conduziram a esta situação.

Apesar de o presidente da Junta lembrar que foi ele que arranjou aquele espaço à Associação, quando estava a arrancar, Luís Teixeira acusa-o, agora, de o estar a ceder a católicos mais conservadores, que segundo o presidente da Guimarães Fado, serão a base eleitoral do autarca. A Associação fez a entrega das chaves do espaço na Junta de Freguesia e queixa-se de ter sido recebida por um cordão de polícia.

Rui Porfírio nega, lembra que a chave não tinha que ser entregue na Junta, “que não é proprietária da capela” e lembra que já tinha arranjado outro espaço para a Associação Guimarães Fado se instalar.

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