O anúncio surge depois de Guimarães ter perdido, pela segunda vez a corrida ao galardão, agora para Vilnius, capital da Lituânia, depois de, em 2017, ter perdido para outra capital, Lisboa.

Domingos Bragança deseja colocar um selo verde como memória da sua passagem pela presidência da Câmara Municipal. Depois de iniciar esse processo em 2013, ano em que foi eleito pela primeira vez presidente, colocando na agenda, no discurso, as preocupações ambientais, num concelho com graves problemas, o atual edil quer deixar para o seu sucessor este título, e nos vimaranenses a memória do presidente que agarrou estas questões.

Em 2026, caso Guimarães vença com a sua candidatura no próximo ano, Domingos Bragança já não será presidente da Câmara Municipal, devido à limitação a três mandatos a que os autarcas estão sujeitos.

Sem se estranhar, até a oposição no executivo municipal, pela voz de Ricardo Araújo, líder do PSD, veio a público apoiar uma nova candidatura. Até porque, para além do título, espera-se que traga mudanças realmente significativas na forma como olhamos para o ambiente e cuidamos dele. Porque, claro está, se for só pelo título, mais vale ficar em casa.