DEZ ANOS DEPOIS, TERMINA O CICLO DE RICARDO COSTA À FRENTE DA TURITERMAS

José Maia, membro da direção desde 2009, irá substituir o vereador.

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O vereador Ricardo Costa será substituído por José Maia Freitas. O socialista assumiu que a saída não é alheia à candidatura à federação distrital do PS.

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José Alexandre Maia Freitas foi esta segunda-feira nomeado como o novo presidente da direção da cooperativa Taipas Turitermas, substituindo no cargo o atual vereador da autarquia vimaranense, Ricardo Costa.

A decisão foi tomada em reunião municipal, tendo merecido quatro abstenções e seis votos a favor. “Tendo sido solicitado pelo referido vereador [Ricardo Costa] a sua saída da Direção da Cooperativa, torna-se necessário designar, nos termos dos respetivos Estatutos, um novo representante do Município naquele órgão social”, pode ler-se na proposta.

Em declarações à comunicação social, no final da reunião municipal, Ricardo Costa justificou a sua saída por se tratar do “término de um ciclo”, depois de 10 anos na liderança da cooperativa. “Houve um plano traçado em 2009, que foi todo materializado. Fizemos tudo a que nos propusemos. Recuperámos os Banhos Velhos, os balneários, fizemos uma clínica, conseguimos um grande polidesportivo, um parque de campismo … Além disso, ao fim de 34 anos conseguimos registar todo o património em nome da cooperativa Taipas Turitermas”, sublinhou.

O vereador assumiu que a sua decisão não é alheia sua candidatura à federação distrital do PS. “Face a algumas questões que na minha vida futura possam alterar-se… Como sabem, no sábado assumi a candidatura à federação distrital do PS. Trata-se de um desafio que me foi lançado por muitos militantes do distrito todo”, explicou.

Para o vereador, o novo presidente da direção “é uma pessoa com dimensão, é uma pessoa internacional, diretor internacional de grupos, que neste momento está com outros projetos globais e que tem dimensão para este cargo e dará continuidade ao bom trabalho”.

Questionado se uma possível eleição poderá também implicar uma saída da vereação municipal, Ricardo Costa respondeu que “a seu tempo estas questões colocar-se-ão”. “Há desafios que temos que abraçar e para os quais temos que ter a imparcialidade e o distanciamento necessário. Se quero credibilizar os partidos, também tenho que ter esta imparcialidade e distanciamento se for necessário ter”, explicou.

Para o autarca vimaranense, Domingos Bragança, a saída de Ricardo Costa faz parte de um processo “normal”. “Ao fim de dez anos de uma presidência, é normal haver necessidade e até disponibilidade para sair e para vir alguém da própria direção dar continuidade. É exatamente isso. É um processo normal”, assegurou.

José Maia Freitas é, para o presidente do município, “um elemento da direção com competência”. “É um gestor com reconhecimento, já trabalhou em diversas unidades empresariais de grande expressão, até na internacionalização. Dará um contributo decisivo na continuação do trabalho que a Turitermas tem vindo a desenvolver”, justificou. “Ao vereador Ricardo Costa, fica o agradecimento por ter feito um trabalho muito bom, nalgumas áreas até de excelência”, acrescentou.

Uma candidatura para unir o PS

Ricardo Costa reiterou que, na sua candidatura à distritital do PS, o objetivo é unir o Partido Socialista no distrito e criar uma nova estratégia para o mesmo. O socialista considera que é necessário, do ponto de visita distrital, “reconduzir os presidentes de Câmara, mas também trabalhar enquanto oposição”. “Não é um trabalho de crítica pela crítica. Temos que desenhar os elementos mais fortes para cada concelho e perceber como se enquadram na visão do distrito”, acrescentou. O distrito de Braga “tem que ser mais valorizado pela força económica que tem”, frisou. “Temos que trabalhar e credibilizar os partidos, que se tem alheado um pouco daquilo que a sociedade emana nas suas atitudes”, acrescentou.

Relativamente à direção distrital, liderada por Joaquim Barreto, o candidato reconhece o trabalho realizado, assinalando, no entanto, que é “tempo de inovar”. “Não vou criticar quem lá está, merece todo meu respeito. É uma pessoa que deu muito ao PS, continua a dar e quero que continue a dar, mas as lideranças têm um tempo. É tempo de inovar e credibilizar os partidos e reforçar a democracia”, frisou.

Até ao momento, a concelhia do PS de Guimarães, liderada por Luís Soares, que é também presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, ainda não manifestou o seu apoio à candidatura de Ricardo Costa. “Não posso construir num distrito e destruir em Guimarães. O meu apoio está dado ao presidente do concelhia. Os militantes dirão depois a sua vontade, mas espero que a concelhia de Guimarães esteja ao lado de um vimaranense, que deu tudo a sua cidade e que continuará a dar”, frisou.

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