Duarte Belo

Por Rui Dias.

Duarte Belo

Nome completo:
Duarte Belo

Data de nascimento:
abril de 1968

Naturalidade:
Lisboa

Profissão:
Arquiteto/FotógrafoNascido em Lisboa, em Abril de 1968, filho do poeta Ruy Belo. Cresceu numa casa onde as paredes estavam ocultas por livros e a poesia omnipresente. A infância passou-a entre a escola e as tardes a jogar à bola com dezenas de amigos, numa suburbanidade onde ainda restava muito espaço para correr, onde os prédios se erguiam entre campos de cereais. Os verões longos eram divididos entre as praias da Consolação e de Vila do Conde. A cozinha da pastelaria dos avós, era o micro-cosmos da harmonia deste tempo remoto. Recorda que “havia também um quintal onde a Natureza se manifestava contra a luta diária e paciente da sua contenção”.

Mais tarde chegou a primeira na câmara fotográfica, da família, uma Voigtlander Vito CD. Começou a registar, de forma titubeante, um mundo que o fascinava. “Olho hoje esse mundo em poucas fotografias e parece que nada aí ficou registado”, afirma.

No fim do ensino secundário começaram as viagens por Portugal. Acompanhava, com outros colegas, os passos sabedores e incansáveis do professor Álvaro Duarte de Almeida, com quem mais tarde desenvolveria o meu mais extenso trabalho sobre Portugal.

Licenciou-se em arquitectura em 1991, na Universidade Técnica de Lisboa. Paralelamente à actividade inicial em arquitectura, desenvolveu projectos de fotografia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em numerosas exposições individuais. Está representado em diversas colecções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro. Já desenvolveu a actividade de docência e participa regularmente em seminários, congressos e mesas redondas.

Da obra publicada poderíamos destacar Orlando Ribeiro — Seguido de uma viagem breve à Serra da Estrela (1999); Ruy Belo — Coisas de Silêncio (2000); O Vento Sobre a Terra — apontamentos de viagens (2002); À Superfície do Tempo — Viagem à Amazónia (2002); Território em Espera (2005); Geografia do Caos (2005); Terras Templárias de Idanha (2006); Olívia e Joaquim – Doces de Santa Clara em Vila do Conde (2007); Fogo Frio – O Vulcão dos Capelinhos (2008); Comboios de Livros (2009); Desenha, produz e fotografa as ilustrações do conto O Príncipe-Urso Doce de Laranja (2009); Cidade do Mais Antigo Nome (2010).

De uma obra documental extensa, centrada no levantamento fotográfico da paisagem e das formas de ocupação do território, são de destacar as obras Portugal — O Sabor da Terra (1997) e Portugal Património (2007-2008).

Duarte Belo é um dos convidados da Conferência
Internacional sobre Artes de Passeio

Este trabalho sobre Portugal deu origem a um arquivo fotográfico pessoal de mais de novecentas mil fotografias.

Há mais de 30 anos que Duarte Belo anda a cartografar o país caminhando. A última viagem , terminada em maio de 2019, levou-o a percorrer o pais de Desta vez, caminhou 530 quilómetros sobre uma diagonal de serras, atravessando o país de Este a Oeste numa diagonal por serras e vales, quase em autonomia.

Duarte Belo é um dos convidados da Conferência Internacional sobre Artes de Passeio, que se realiza entre os dias 22 e 24 de julho, a partir das 17h00, na Praça Coberta do Instituto de Design. Uma organização do Lab2PT e da Câmara Municipal de Guimarães.

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