Eduardo Fernandes
Por Rui Dias.
Nome completo:
Eduardo Miguel TeixeiraFernandes
Data de nascimento:
24 de janeiro de 1997
Naturalidade:
Guimarães
Profissão:
Consultor, estudante/ investigadorO jovens laranjas reelegeram Eduardo Fernandes para mais um mandato de dois anos à frente da juventude do PSD, em Guimarães. Mas quem é o homem que vai estar à frente dos jovens sociais-democratas nas próximas eleições autárquicas?
Nascido no Hospital de Guimarães, criado em Souto Santa Maria, foi por ali que fez os primeiros anos de escolaridade, passando depois para a EB 2/3 de Briteiros e mais tarde para a Secundária das Taipas. Acabaria por ser nesta última que se encontraria com a política. Eduardo Fernandes sempre participou na vida associativa e acabou por ser por essa via que chegou ao PSD. Tratava-se de disputar a Associação de Estudantes e André Ferreira aproximou-o de Tiago Laranjeiro, na altura líder da JSD. Sentiu que havia afinidades entre o que pensava e aquilo que ouviu e foi ficando. Naquela altura foi vice-presidente de André Ferreira na lista à Associação de Estudantes, agora é André Ferreira que o acompanha como vice-presidente na JSD.
“O grande passo da mudança vai ser dado pela juventude”, responde, quando lhe perguntam qual é o papel das juventudes partidárias. “Na Junta de que faço parte conseguimos vencer porque foi possível mostrar que as coisas precisavam mudar e isso passou pelos jovens”. Apesar de ter saído para estudar no Engenharia Industrial no Porto, continua a ser um rapaz da terra. Interessa-se por Guimarães e faz questão de destacar que ao longo do curso fez a viagem de ida e volta diariamente porque é aqui que se sente bem.
Lamenta que Guimarães não seja mais atrativo para os jovens. “Em Guimarães há um sistema, uma teia de dependências que faz com que pareça que Guimarães é o PS e que todos os vimaranenses são do PS.” Para Eduardo Fernandes, os três problemas que se colocam aos jovens do concelho são: a falta de emprego, as rendas proibitivas e os transportes.
Mais do que política “pura e dura” quer por os jovens a participar na sociedade. Reconhece que sabia pouco de política quando chegou ao PSD. “Em casa falava-se. O meu pai fala de política e os meus avô e bisavô estiveram envolvidos na política local”, reconhece ainda assim.
Vem de uma família grande, 10 tios e tias pelo lado da mãe e três pelo lado do pai, que resulta num número incontável de primos. Fala desse envolvimento familiar com carinho, mas nada de comparável com o mimo nas palavras quando fala da irmã de quatro anos. “Os meus pais estavam a ver-me fugir de casa e trataram rapidamente de me substituir”, diz em jeito de brincadeira. Tem uma diferença de quase 20 anos para a irmã. “As vezes não sei se é ela que aprende comigo ou se sou eu que aprendo mais com ela. É uma experiência extraordinária, principalmente nesta época em que não pretendo ter filhos brevemente”, afirma.
Eduardo Fernandes está de partida, em setembro inicia uma colaboração com a Ernest & Young, que o obriga a ir viver para Lisboa. Contudo, o regresso às origens está garantido, todas as quintas-feiras ao fim da tarde. Entretanto, está a fazer um mestrado em Economia Industrial, na Escola de Economia da UMinho, depois de ter interrompido a tese do mestrado em Gestão Industrial que estava a fazer no Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Porto.
Foi ponta de lança, mas, quando perguntado sobre paixões, remata ao lado. “Tenho uma grande paixão pelo futebol que joguei nos Caçadores das Taipas, no Barco Academia e no Desportivo de Ponte. Ainda jogo com os amigos duas vezes por semana”.
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