Esta sexta-feira, dia 17 de fevereiro, o presidente da República ia estar em Guimarães para assistir ao concerto inaugural das celebrações dos 49 anos da Universidade do Minho. Nesse sentido, a junta de freguesia da Costa convidou Marcelo Rebelo de Sousa a visitar Igreja de Santa Marinha e ver o estado de degradação em que esta se encontra.

Recorde que, em março de 1936, foram “classificados edifícios e monumentos de interesse público a igreja, escadório e mosteiro de Santa Marinha da Costa, nos arredores de Guimarães, com todos os seus imóveis”.

Em final de novembro, a Direção Regional de Cultura do Norte afirmou, em ofício, que se detetou “um agravamento generalizado e preocupante do conjunto, ocorrendo situações que fazem temer pela segurança, quer do património em causa, quer dos utentes do imóvel” referindo ainda “(…) risco elevado com perigo de perda patrimonial (das peças mais relevantes), ou mesmo risco de segurança para as pessoas”. Na mesma comunicação, a DRCN deu conta da inexistência de verba para a intervenção na Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa.

Dadas as circunstâncias, a comissão constituída no âmbito da Assembleia de freguesia de Costa para defesa do património histórico e cultural que o monumento representa para Guimarães e para Portugal endereçou um convite a Marcelo Rebelo de Sousa para visitar a Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa.

O objetivo, explicam, “é dar a conhecer o monumento, a sua relevância histórica e cultural e ainda sensibilizar o mais alto dignatário do Estado Português para a importância da intervenção no monumento, atento risco para pessoas e bens identificado pela Direcção Regional de Cultura do Norte”.

Reveja o vídeo de quando o Mais Guimarães esteve no interior da Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa, comprovando o estado de degradação daquele património secular:

Notícia atualizada às 09h59 depois de confirmada a informação de que Marcelo Rebelo de Sousa, afinal, não virá a Guimarães.